ECONOMIA

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Privatizada em 2022, Eletrobras passa a se chamar Axia Energia

(via Agência Brasil)

| Edição de 22 de outubro de 2025 | Atualizado em 22 de outubro de 2025

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A Eletrobras anunciou uma transformação significativa em sua identidade, adotando o nome Axia Energia. Essa mudança de marca reflete uma nova fase para a empresa, que é a maior geradora de energia renovável do Hemisfério Sul, responsável por 17% da capacidade de geração do Brasil e 37% das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). A Axia opera 81 usinas, incluindo 47 hidrelétricas, 33 parques eólicos e uma planta solar.

De acordo com a empresa, o nome Axia, derivado do grego, significa "valor" e simboliza conexão e centralidade. A mudança de marca não altera os compromissos contratuais ou regulatórios da companhia.

Privatização e Transformação

Fundada em 1962, a Eletrobras foi uma estatal até 2022, quando foi privatizada durante o governo de Jair Bolsonaro. Ivan Monteiro, presidente da Axia, destacou que a mudança de nome é parte de um processo de transformação profunda que a empresa vem passando nos últimos anos, incluindo melhorias na governança, aumento de investimentos e adaptação às novas tecnologias e padrões de consumo.

"Evoluímos nossa governança, ampliamos investimentos, fortalecemos nossa estrutura e nos reposicionamos para responder a um setor em transição, marcado por novas tecnologias, mudanças regulatórias e novos padrões de consumo", afirmou Monteiro.

Apesar da privatização, o governo ainda mantém uma participação significativa na empresa. O chamado Grupo Governo, que inclui a União e bancos como o BNDES, detém 41,4% das ações totais e 14% das ações preferenciais da Axia.

Durante o processo de privatização, foi permitido que trabalhadores investissem parte do saldo do FGTS em ações da empresa, que agora serão negociadas sob o novo ticker AXIA a partir de 10 de novembro.

Venda da Eletronuclear

Recentemente, a Axia vendeu sua participação de 68% na Eletronuclear, responsável pelo Complexo Nuclear de Angra dos Reis, para a Âmbar Energia, do Grupo J&F. Essa transação marca mais um passo na reestruturação da empresa.



Com informações da Agência Brasil