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Setor aéreo bate recorde com 11,6 milhões de passageiros em julho

(via Agência Brasil)

| Edição de 20 de agosto de 2025 | Atualizado em 20 de agosto de 2025

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O setor aéreo brasileiro alcançou um marco histórico em julho, transportando 11,6 milhões de passageiros, somando os voos domésticos e internacionais. Este número representa o maior volume de viajantes desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.

Os dados são parte do relatório mensal de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que compila informações fornecidas por empresas aéreas brasileiras e estrangeiras, conforme a resolução nº 191/2011.

Desempenho do Transporte Doméstico

Os voos domésticos, que operam dentro das fronteiras brasileiras, transportaram 9 milhões de passageiros em julho, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A demanda por assentos, medida pela multiplicação de passageiros pagantes por quilômetros percorridos, cresceu 8,2% em comparação a julho de 2024. Já a oferta, calculada pela multiplicação de assentos disponíveis por quilômetros voados, teve um incremento de 6,2%.

Expansão do Transporte Internacional

No cenário internacional, o transporte aéreo também quebrou recordes, movimentando 2,6 milhões de passageiros, um crescimento de 13,6% em relação a julho de 2024. Tanto a demanda quanto a oferta de voos internacionais aumentaram 12,2% no mês.

Além disso, o Brasil tem se destacado como um destino turístico de peso. Segundo a Organização Mundial do Turismo (ONU Turismo), o país alcançou a quinta posição entre os destinos das Américas mais visitados por estrangeiros em 2024, superando a Argentina na liderança sul-americana. No ano passado, o Brasil recebeu 6,8 milhões de turistas internacionais.

Movimentação de Cargas

Em termos de cargas, o transporte doméstico registrou 39,1 mil toneladas, uma queda de 3,8% em relação a julho de 2024. Já a movimentação internacional de cargas foi de 76 mil toneladas, representando um crescimento de 0,8% em comparação ao ano anterior. No total, foram processadas 115,1 mil toneladas, uma variação negativa de 0,8% em relação a julho de 2024.



Com informações da Agência Brasil