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Vendas de veículos com motores 1.0 crescem 11,35% em julho

(via Agência Brasil)

| Edição de 02 de agosto de 2025 | Atualizado em 02 de agosto de 2025

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As vendas de veículos 1.0, integrantes do Programa Carro Sustentável, registraram um aumento de 11,35% no mês passado em comparação a julho de 2024. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a alta foi de 13% em relação a junho.

"Isso é emprego na indústria e emprego no comércio", celebrou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao receber os dados da Fenabrave durante uma visita a concessionárias em Brasília.

O programa, lançado recentemente pelo governo federal, tem como objetivo descarbonizar a frota automotiva do país através de incentivos fiscais, especialmente reduzindo as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“O presidente Lula zerou o IPI. E as montadoras também ajudam com um bom desconto. É um sucesso”, comentou o vice-presidente.

Requisitos para o IPI Zero

Para se qualificar ao IPI zero, os veículos devem cumprir quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de CO₂ por quilômetro, ser composto por mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (incluindo etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem) e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto.

Modelos Credenciados

Atualmente, cinco modelos de veículos, em suas diversas versões, foram credenciados pelo programa para obter o IPI zero:

  • Onix, da Chevrolet;
  • Kwid, da Renault;
  • Polo, da Volkswagen;
  • HB20, da Hyundai;
  • Fiat Mobi e Fiat Argo, da Stellantis.

Com essa medida, a redução nos preços desses modelos chegou, em alguns casos, a R$ 13 mil.

Nova Tabela de IPI

Para os veículos que não se enquadram no IPI zero, o programa prevê um novo sistema de cálculo do imposto, que entrará em vigor 90 dias após a publicação do decreto do Programa Carro Sustentável. A nova tabela parte de uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos.

O cálculo considerará critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.



Com informações da Agência Brasil

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