A seleção brasileira enfrenta hoje, às 21 horas, o Uruguai pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. O jogo acontece no Estádio Centenário, em Montevideu.
Na rodada anterior, o Brasil decepcionou e apenas empatou em 1 a 1 contra a seleção venezuelana. O treinador Fernando Diniz durante treinamento para o confronto fez três mudanças na escalação.
Além de Danilo, cortado por lesão, deixaram a equipe Guilherme Arana e Richarlison. No lugar deles, entraram Yan Couto, Carlos Augusto e Gabriel Jesus.
O provável time titular para esta terça-feira tem: Ederson, Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Rodrygo, Vini Jr e Gabriel Jesus.
MARQUINHOS
QUER MELHORA
Titular absoluto aos 29 anos e um dos líderes do grupo, o zagueiro Marquinhos reconheceu que a equipe deixou a desejar no empate contra a Venezuela, admitiu que ninguém tem cadeira cativa no grupo, mas pediu voto de confiança neste novo ciclo, reconhecendo que é necessária uma melhora já diante do Uruguai.
“A gente tem bastante para melhorar, mas nenhum time está ou é perfeito. É um começo de ciclo, com novo treinador (Fernando Diniz), o time ainda está se encaixando, buscando como atuar”, enfatizou, ciente que erros não podem ocorrer em Montevidéu.
“Em jogo de alto nível, de detalhes, para ser um grande time e ganhar uma Copa, o perde e pressiona é muito importante. A gente vai ter muito a bola, uma característica do Brasil, e precisamos ter controle do jogo”, disse. “Na parte de marcar e defender, temos de reagir rápido para buscar recuperar a bola. Isso fará a diferença para conseguirmos coisas grandes.”
O defensor aproveitou para pedir calma aos torcedores. Ver o amigo Neymar ser atingido por um saco de pipocas deixou o grupo chateado. Na visão do zagueiro, óbvio que a seleção pode crescer e que dará respostas rápidas.
“A gente sabe o quanto futebol mexe com emoção, com o dia a dia, com a felicidade e o sentimento das pessoas, por isso ele é tão importante e maravilhoso. Traz alegrias, surpresas e alguns momentos difíceis. Temos de gerenciar dentro do vestiário, não tirar os pés do chão com euforia e não deixar as críticas tirarem nossa confiança e nos tirar da diretriz de onde queremos chegar”, afirmou.