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Retrospectiva: atletismo e judô são destaques na temporada paralímpica

(via Agência Brasil)

| Edição de 27 de dezembro de 2025 | Atualizado em 27 de dezembro de 2025

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O ano de 2028 marca o início do ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, e o Brasil já demonstra seu potencial com desempenhos notáveis nos Campeonatos Mundiais de atletismo e judô, onde liderou o quadro de medalhas. Contudo, o cenário esportivo também foi palco de tensões nos bastidores, especialmente com a disputa entre atletas e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) sobre exigências controversas relacionadas ao Bolsa Atleta.

Conquistas no Esporte Paralímpico

O ano de 2025 começou com uma onda de otimismo. Em fevereiro, Cristian Ribera conquistou o título mundial no esqui cross country em Trondheim, Noruega, na prova de sprint de um quilômetro. O atleta de Rondônia é uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil na Paralimpíada de Inverno, que acontecerá em Milão e Cortina, na Itália, em março de 2026.

Na Copa do Mundo de tênis em cadeira de rodas, realizada em Antalya, Turquia, em maio, a seleção brasileira da classe quad alcançou a final pela primeira vez, garantindo a prata após ser superada pela Holanda. Na categoria júnior, o Brasil chegou às semifinais, terminando em quarto lugar, com destaque para os mineiros Vitória Miranda e Luiz Calixto.

Grandes Nomes nos Grand Slams

Vitória Miranda e Luiz Calixto também brilharam nos Grand Slams. Vitória foi campeã de simples e duplas femininas no Aberto da Austrália e em Roland Garros, ao lado da belga Luna Gryp. Luiz, por sua vez, venceu o torneio de duplas masculinas na Austrália, jogando com o norte-americano Charlie Cooper. Este foi o último ano de ambos na categoria júnior.

Judô e Canoagem: Destaques Brasileiros

Em maio, o Mundial de Judô em Astana, Cazaquistão, viu o Brasil subir ao pódio 13 vezes, com cinco ouros, liderando o quadro de medalhas pela primeira vez. Alana Maldonado e Wilians Araújo foram destaques, conquistando títulos em suas respectivas categorias. No Mundial de Canoagem em Milão, Fernando Rufino garantiu o único ouro brasileiro na classe VL2, com Igor Tofalini em segundo lugar.

Desempenho no Ciclismo e Natação

No Mundial de Ciclismo de Estrada, em Ronce, Bélgica, Lauro Chaman assegurou o tricampeonato na classe C5. Já no ciclismo de pista, em outubro, no Velódromo do Rio de Janeiro, a equipe brasileira conquistou nove medalhas, com destaque para Sabrina Custódia, que quebrou o recorde mundial no contrarrelógio da classe C2.

Em setembro, no Mundial de Natação em Singapura, o Brasil ficou em sexto lugar no quadro de medalhas, com 13 ouros. Gabriel Araújo e Carol Santiago foram os principais destaques, cada um conquistando três ouros.

Atletismo e Halterofilismo: Feitos Históricos

Em outubro, o Brasil fez história no Mundial de Atletismo em Nova Déli, terminando no topo do quadro de medalhas, superando a China. Jerusa Geber foi a estrela, conquistando dois ouros e se tornando tetracampeã dos 100 metros rasos da classe T11. No Mundial de Halterofilismo, a equipe feminina brasileira conquistou o ouro por equipes, com Tayana Medeiros, Lara Lima e Mariana d'Andrea se destacando nas competições individuais.

Controvérsias no Tênis de Mesa

Apesar de o Mundial de Tênis de Mesa ser em 2026, a modalidade esteve em evidência devido a disputas nos bastidores. Em julho, um grupo de atletas manifestou insatisfação com a CBTM, criticando exigências do Bolsa-Pódio. Após intervenção do Ministério do Esporte, a confederação revogou as medidas, mas as tensões persistem.



Com informações da Agência Brasil