A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou, na última quinta-feira (23), uma operação de grande envergadura contra o roubo, furto e receptação de celulares. Denominada Operação Rastreio, a ação mobilizou agentes que foram às ruas para deter os envolvidos na cadeia criminosa e recuperar aparelhos oriundos de crimes. Desde o início da operação, mais de 690 pessoas foram presas e mais de 10 mil celulares foram recuperados. Além disso, mais de mil estabelecimentos foram fiscalizados, resultando na interdição de oito comércios.
Na segunda fase da Operação Rastreio, iniciada na última segunda-feira (20), mais de 4.200 usuários de celulares roubados ou furtados foram intimados a entregar os dispositivos nas delegacias. Essa medida ofereceu a oportunidade de evitar responsabilizações criminais, com um prazo de 72 horas para a devolução.
Todos os celulares recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os verdadeiros proprietários estão sendo identificados para que seus bens sejam restituídos. Até o momento, mais de 2.800 aparelhos já foram devolvidos aos seus donos.
“Esses celulares podem ter custado a vida de alguém. É preciso se conscientizar na hora de adquirir um celular de segunda mão. É preciso verificar se há alguma restrição. Todo cidadão pode usar o número de IMEI do aparelho e fazer a pesquisa no aplicativo Celular Seguro”, explicou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
O aplicativo Celular Seguro RJ, lançado pela Polícia Civil em julho deste ano, é um aliado importante nas ações da Operação Rastreio. A ferramenta permite que o cidadão armazene e consulte o IMEI – número de identificação único de cada aparelho telefônico –, em um só local, verificando se há restrições na base de dados da polícia e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com essa inovação tecnológica, em caso de roubo ou furto, o bloqueio e a restrição ao celular roubado se tornam mais fáceis. O aplicativo está disponível nas lojas online.
Com informações da Agência Brasil