A Defesa Civil Nacional emitiu um alerta para os estados da Região Sul e parte de Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, devido à previsão de uma forte tempestade entre domingo (16) e segunda-feira (17).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) classificou a situação como de grande perigo, emitindo um alerta vermelho para as áreas mais críticas. A Região Sudeste também pode ser impactada.
O aviso vermelho do Inmet sugere que a tempestade poderá resultar em chuvas superiores a 100 milímetros em 24 horas, além de possibilidade de queda de granizo. De acordo com a meteorologista Marcia Seabra, há condições para a formação de um ciclone extratropical.
“Na segunda-feira, essa frente fria também deve atingir a Região Sudeste, chegando ao estado de São Paulo”, alertou.
Cuidados
A meteorologista detalha que o ciclone deve se formar entre sábado e domingo, deslocando-se em direção ao oceano. “Contudo, ele dará origem a uma frente fria que passará pelos estados do Sul e parte do Centro-Oeste”.
Com esse cenário em vista, uma reunião de preparação foi realizada nesta sexta-feira (14) com as defesas civis estaduais e municipais.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, destacou que a reunião visa organizar as ações para o fim de semana, conforme divulgado pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Ferramenta
Braun mencionou que o sistema conta com ferramentas como o Defesa Civil Alerta, disponível em todo o território nacional. Ele enfatiza que o sistema utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco elevado.
Em situações de alerta, as informações aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem soar mesmo se estiverem em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito.
A ferramenta fornece, por exemplo, informações sobre as medidas de proteção que devem ser adotadas. “A população precisa ficar atenta aos alertas e adotar as medidas de autoproteção disponíveis nos canais das defesas civis”, acrescentou o diretor do Cenad.
Com informações da Agência Brasil