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Mais de 12 mil favelas passam a ter CEP

(via Agência Brasil)

| Edição de 09 de outubro de 2025 | Atualizado em 09 de outubro de 2025

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O governo federal decidiu antecipar em mais de um ano a implementação do programa CEP para Todos, trazendo benefícios para mais de 12 mil favelas que, até então, não possuíam um Código de Endereçamento Postal (CEP).

Lançado em novembro de 2024, o programa faz parte do Programa Periferia Viva, com a previsão inicial de “garantir pelo menos um CEP em todas as favelas brasileiras até o final de 2026”, conforme informou o Ministério das Cidades.

A antecipação foi anunciada na quarta-feira (8) pelo ministro das Cidades, Jader Filho, durante o Seminário da Moradia ao Território: reconhecendo as periferias brasileiras.

“Mais do que um número, ter CEP é possibilitar dignidade para as pessoas que estão nas periferias e que não tinham acesso ao básico, como levar seus filhos a um posto de saúde próximo de casa, por exemplo”, afirmou o ministro.

“Essa é mais uma dívida histórica que está sendo reparada pelo Governo do Brasil”, acrescentou ao anunciar a conclusão da Meta 1 do CEP para Todos – que implementou um CEP geral em cada uma das 12.348 favelas e comunidades urbanas do Brasil mapeadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Aproximadamente 16,3 milhões de pessoas que vivem em 656 cidades serão beneficiadas, o que corresponde a 8,1% da população do país.

Reparação

“Estamos reparando um erro que demorou mais de 500 anos para ser corrigido, e não vamos parar. O CEP é apenas uma parte da nossa proposta de inclusão para garantir dignidade às pessoas que moram nas favelas”, destacou, em nota, o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.

O programa avança para a segunda etapa, que envolve levantamentos internos nas comunidades para o mapeamento de ruas, vielas e becos, que terão seus CEPs específicos por logradouro.

Próximas etapas

Inicialmente, o governo pretende implementar CEPs nos 59 territórios do Periferia Viva, onde existem mais de 300 favelas e comunidades que já recebem alguma política pública do Ministério.

“A última etapa será garantir atendimento físico (posto, agência) dos Correios para 100 favelas, selecionadas de acordo com os aparelhos necessários para a implantação, distribuídas por todo o país”, explicou o ministério.

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Com informações da Agência Brasil