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Cresce incidência de ataques de abelhas: saiba como se proteger

Cindy Santos

| Edição de 11 de novembro de 2024 | Atualizado em 11 de novembro de 2024

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Em apenas uma semana, quatro ataques de abelhas foram registrados na região. O mais recente foi anteontem na Vila Reis em Apucarana, onde um morador foi hospitalizado após levar ferroadas. O enxame foi removido do local por um apicultor, com apoio do Corpo de Bombeiros.

O estado de saúde dele inspira cuidados e ele está internado na UTI, segundo familiares informaram à reportagem.

Na semana passada, outro morador de Apucarana sofreu um choque anafilático, decorrente de uma forte reação alérgica provocada pela ferroada de abelha. Ele também foi hospitalizado. Outros dois casos foram registrados em Faxinal, onde um enxame assustou frequentadores e funcionários do Cemitério Municipal na véspera do Dia de Finados e em Califórnia, onde os insetos picaram servidores públicos durante a limpeza de um terreno. Um dos servidores precisou ser medicado.

O biólogo Fernando Felippe explica que, em geral, as abelhas são insetos pacíficos e só atacam quando se sentem ameaçadas. “Elas não atacam do nada, somente se forem incomodadas. Por exemplo, se a pessoa tocou no ninho sem querer, ou a abelha estava voando e bateu na pessoa, nesses casos pode acontecer um ataque. Isso porque, quando a abelha pica, ela libera um feromônio que alerta as outras abelhas que recebem o sinal químico e todas vão atacar”, explica.

Segundo ele, as abelhas têm ciclos transitórios ou de passagem, o que pode explicar enxames transitando na área urbana. “Às vezes as abelhas estão apenas se deslocando para achar um local apropriado para fazer a colônia delas”, explica.

A tenente Ana Paula Zanlorenzi, do Corpo de Bombeiros alerta sobre os cuidados que a população deve tomar ao se deparar com uma colmeia ou enxame. “É preciso ter cuidado, evitar jogar objetos para espantar os insetos, pois acaba sendo pior. Em caso de picada, algumas pessoas podem apresentar uma reação alérgica muito grave que pode ir a óbito. É preciso procurar atendimento médico com muita urgência”, orienta.

Em casos de colmeias na área urbana, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros e um apicultor.

Idoso morre após ser picado por cobra

Um agricultor de 72 anos morreu após ser picado por uma cobra no sábado (9) em Borrazópolis. Elias Augusto dos Santos morava no Sítio do Takaki, no Bairro Fogueira, e estava em casa quando aconteceu foi atacado pelo réptil. A esposa dele mexia em um saco de milho para alimentar as galinhas. Ao removê-lo, se deparou com uma cobra, que quase a atacou. Elias tentou matar o animal, mas foi picado. O agricultor foi rapidamente socorrido e levado ao Hospital Municipal de Borrazópolis. Devido à gravidade do quadro, foi transferido para o Hospital da Providência, em Apucarana, mas não resistiu.

Um segundo acidente com répteis foi registrado no final de semana no Vale do Ivaí. Um homem sofreu uma picada de uma cobra cascavel no sábado (9) em Faxinal. Uma ambulância do Samu atendeu a vítima, que foi transferida ao Hospital da Providência, em Apucarana. O trabalhador foi picado na área rural de Faxinal, em uma estufa de tomate.