Onúmero de mortes decorrentes de confrontos com forças de segurança registrados na região no primeiro semestre de 2023 se equipara aos números de todo ano passado. Entre janeiro e junho, foram 12 óbitos registrados em cinco municípios, mesmo número de mortes de 2022. Os números constam em balanço divulgado ontem pelo Ministério Público do Paraná, por meio da Coordenação Estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O balanço do Gaeco coloca Apucarana como o terceiro município do estado em mortes por confronto no período, com oito óbitos. No topo da lista estão Curitiba, com 33 casos e Londrina, com 16. Em todo estado foram registradas 158 mortes, uma redução de 37,8% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.
Além de Apucarana, foram registradas mortes em confrontos nos municípios de Arapongas, Jandaia do Sul, Mauá da Serra e Novo Itacolomi com uma morte em cada um.
No Paraná, houve registros de mortes de civis em confronto em 50 cidades paranaenses. No topo da lista estão Curitiba (33 casos), Londrina (16), Apucarana (8), Foz do Iguaçu (7), Cambé (6), Piraquara (6), São José dos Pinhais (5), Ponta Grossa (4) e Terra Boa (4). Outros oito municípios tiveram três mortes cada, 11 registraram duas mortes e mais 22 contabilizaram um caso cada.
Quanto à cor das vítimas, 79 eram pardas (50%), 7 eram negras (4,4%) e 72, brancas (45,6%). Em relação à faixa etária, 12 vítimas (7,6%) tinham entre 13 e 17 anos; 87 (55,1%), entre 18 e 29 anos; 56 (35,4%), entre 30 e 59 e 3 (1,9%) tinham 60 anos ou mais. Seguem ao final do texto tabelas comparativas com os dados totais desde 2015 e com o número de casos por cidade.