De janeiro a agosto setor criou 255 postos de trabalho, recuperando saldo negativo do ano passado
Onúmero de postos de trabalho gerados pela construção civil cresceu em Apucarana. De janeiro a agosto deste ano, foram geradas 255 vagas de emprego com carteira assinada, um desempenho superior ao mesmo período do ano passado, quando o setor perdeu 19 postos de trabalho. Os dados são do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Até o momento, o setor encerrou todos os meses do ano com saldo positivo, com os melhores resultados em janeiro, com 82 vagas ocupadas, e agosto, com 59. E a maioria dos profissionais contratados neste ano atua na construção de edifícios, que entre 591 admissões e 334 desligamentos, atingiu saldo de 257 postos de trabalho. Outras vagas também foram criadas na área de incorporação de empreendimentos (8) e serviços especializados para construção (16).
Segundo a Secretaria Municipal de Obras, neste ano o município já autorizou a construção de quatro novos prédios, além de outros três que estão em estudo para liberação. O secretário da pasta, Mateus Franciscon Fernandes, destaca que o governo estadual tem fomentado a construção civil no município por meio de liberação de recursos. “Isso tem atraído construtores e investidores e, no que compete ao poder público, temos trabalhado junto ao Instituto de Pesquisa e Planejamento (Idepplan) para auxiliar os investidores a serem mais assertivos em relação aos projetos para aprovação. Isso tem rendido bons resultados em números de projetos aprovados”, destaca Franciscon.
O secretário ainda destaca o impacto econômico gerado pelos empregos formais vinculados aos novos empreendimentos, que geram renda e movimentam a economia local. “Diretamente, a geração de emprego movimenta o comércio de construção civil e geral, impulsionando a economia do município”, salienta.
Entre os empreendimentos aprovados está o Sky, da Bilfor Empreendimentos, que será construído na Rua Diva Nadir com a Rua Marechal Floriano, Vila Formosa. O prédio se enquadra no conceito home club e terá 30 pavimentos com quatro apartamentos por andar. Segundo Samuel Mariano, um dos diretores da Bilfor, hoje a empresa emprega em torno de 100 profissionais que atuam diretamente nas obras.
“A mão de obra qualificada está escassa nesse momento, mas temos encontrado alternativas, como importar mão de obra de outros municípios e até mesmo outros estados, para evitarmos impactos em nossos cronogramas”, comenta.
Mariano calcula que o empreendimento injete meio milhão de reais mensalmente de massa salarial no município. “Com a importação de parte de nossa mão de obra, isso tem refletido diretamente em busca por aluguéis para moradia e consumo em supermercados, restaurantes, farmácias e comércio em geral”, destaca.