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Região deve atingir ápice populacional em sete anos, aponta projeção do Ipardes

Cindy Santos

| Edição de 17 de dezembro de 2024 | Atualizado em 17 de dezembro de 2024

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Em sete anos, a região ganhará mais de 3,8 mil moradores e atingirá o ápice populacional, com mais de 468,9 mil pessoas vivendo nos 27 municípios do Vale do Ivaí mais Arapongas, no norte do Paraná. É o que mostra a projeção divulgada nesta terça-feira (17) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Conforme o estudo, em 2025 a região terá 465.140 habitantes, sendo 51,1% mulheres e 48,8% homens. A faixa etária com maior número de pessoas será a entre 40 e 44 anos. Em 2032, as mulheres continuarão sendo maioria na região e representarão 51,2% da população, enquanto os homens serão 48,72%. A faixa etária com maior número de pessoas será a entre 50 e 54 anos. A proporção de pessoas idosas aumentará de 19,7 para no período 23,5 e o índice de envelhecimento saltará de 104,92 para 142,12.

O estudo mostra que Apucarana também terá um ápice populacional em 2032, com 135.543 pessoas. Entretanto, o Ipardes projeta que nos anos seguintes o maior município da região perderá moradores, sendo que em 2039 Apucarana terá praticamente a mesma quantidade de habitantes que Arapongas, ambos com mais de 133 mil. Em 2041, Arapongas deve atingir população de 134,3 mil pessoas e ultrapassará Apucarana que terá 132 mil, conforme projeção do instituto.

Em 25 anos, a projeção do Ipardes aponta que Arapongas terá 133.859 pessoas, um crescimento de 7,2% em comparação a 2025, cuja projeção é de 124.834 pessoas. Apucarana terá 127.056 habitantes, queda de 5,3% em comparação com 2025, que tem projeção de 134.305.

Já a população do Vale do Ivaí mais Arapongas será de 445.356 pessoas em 2050, formada por 51,4% de mulheres e 48,59% homens. O índice populacional é 4,45 menor que o projetado para 2025.

GRANDES CENTROS

Em todo estado, a população paranaense ficará cada vez mais concentrada em grandes centros urbanos. É o que aponta a nova projeção do Ipardes. Até 2050, 26 cidades deverão concentrar cerca de 60% dos habitantes do Estado.

Hoje, 22 municípios contam com mais de 100 mil habitantes, segundo o Censo 2022: Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Fazenda Rio Grande, Colombo, Araucária, Sarandi, Toledo, Guarapuava, Campo Largo, Piraquara, Umuarama, Arapongas, Almirante Tamandaré, Paranaguá, Apucarana, Pinhais e Cambé. Para 2050, esse número crescerá 18%, chegando a 26 cidades. Pato Branco, no Sudoeste, e Paranavaí, no Noroeste, devem se juntar à lista.

As projeções também apontam que Curitiba e Londrina continuarão com as maiores populações no Estado, sendo a primeira acima de 1 milhão de habitantes (a única do Paraná) e a segunda com mais de 500 mil – também a única. Maringá aparece na sequência, com 474 mil moradores.

Cascavel e São José dos Pinhais devem ultrapassar Ponta Grossa, com as três cidades acima de 400 mil residentes. Foz do Iguaçu, Fazenda Rio Grande, Colombo e Araucária fecham a lista de cidades mais populosas do Estado, segundo a projeção, cada uma acima de 200 mil habitantes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Paraná deverá crescer até 2044, chegando a 12,46 milhões de habitantes e, a partir de 2045, reduzir até chegar a 12,40 milhões em 2050. A nível nacional, o ponto de inflexão na curva será atingido três anos antes, em 2042, quando a população brasileira começará a reduzir gradativamente, chegando a 215,2 milhões.