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Região soma 4,9 mil postos de trabalho com carteira assinada

Cindy Santos

| Edição de 29 de setembro de 2025 | Atualizado em 29 de setembro de 2025

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Onúmero de postos de trabalho com carteira assinada cresceu 6% na região. Dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que foram mais de 44 mil admissões contra mais de 39 mil desligamentos entre janeiro a agosto deste ano, resultando em um saldo de 4,9 mil empregos formais em 27 municípios. No ano anterior foram 4,6 mil.

Os segmentos econômicos que mais contribuíram com o bom desempenho é o setor de serviços, com 2,7 mil vagas, e a indústria, que contratou mais de 1,6 mil trabalhadores. A construção civil, o comércio e a agropecuária também fecharam o período com saldo positivo de 299, 185 e 4 postos de trabalho respectivamente.

Arapongas lidera com o maior volume de novos empregos na região. Entre 18,7 mil admissões e 16,7 mil desligamentos o município ultrapassou 2 mil postos de trabalho com carteira assinada, a maioria gerado pelo setor de prestação de serviços (1.187) e indústria (746). Outras 84 vagas foram preenchidas pelo comércio. Agropecuária e construção civil perderam 16 postos de trabalho.

O segundo maior saldo é o de Apucarana, com 1,1 mil vagas compostas pela prestação de serviço (532), indústria (392) e construção civil (255). Em contrapartida, o comércio e a agropecuária perderam 19 vagas de trabalho.

Segundo o economista Paulo Cruz, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campos de Apucarana, Jandaia do Sul e Ivaiporã são outros dois municípios que ajudaram a puxar o saldo de empregos da região. “ Arapongas, Apucarana, Jandaia do Sul e Ivaiporã se mantêm como as principais bacias de emprego, ditando o ritmo de crescimento e desenvolvimento regional”, analisa.

Para manter a competitividade, Cruz aponta que a região precisa investir em melhoria na qualificação técnica da mão de obra, o aumento da produtividade e o aprimoramento dos produtos e serviços oferecidos. “É isso que assegura a expansão continuada diante da concorrência nacional e mundial”, pontua.

No geral, 23 municípios fecharam o acumulado do ano com saldo positivo de empregos e quatro com saldo negativo.

AGOSTO

A região encerrou agosto com 362 postos de trabalho formais, a maioria criada pelo setor de prestação de serviço (312). Outras vagas foram abertas pela indústria (49) e construção civil (37). Apesar do desempenho positivo, o saldo representa uma queda de 54% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Paraná tem o 3º melhor saldo de emprego

O Paraná é o terceiro estado com maior volume de novos empregos com carteira assinada. Segundo dados do Caged, nos oito primeiros meses deste ano, o saldo de postos de trabalho formais no Estado foi de 108.778 – resultado de 1,43 milhão de admissões e 1,32 milhão de desligamentos no período. O saldo paranaense é o melhor da região Sul e o 3º maior do país.

O principal destaque é o segmento de serviços, responsável por mais de 58 mil empregos a mais no comparativo com o mesmo período de 2024. A indústria registrou o segundo maior volume, com 25,2 mil contratações a mais do que demissões no mesmo intervalo de tempo, seguida pelo comércio, com 14,3 mil. Em agosto, os maiores saldos foram nos setores de serviços (2,3 mil vagas), comércio (2,1 mil) e indústria (1,3 mil).

“Esses números mostram que o Paraná segue firme na geração de empregos formais, com destaque tanto no desempenho mensal quanto no acumulado do ano. Além do bom momento das empresas paranaenses, o Governo do Estado está fortalecendo ações como os mutirões de emprego, a ampliação das Agências do Trabalhador e os programas de qualificação, que garantem mais oportunidades e renda à população”, afirmou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo.