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Saúde de Ivaiporã monitora 4 casos suspeitos de Mpox

Da Redação

| Edição de 30 de setembro de 2024 | Atualizado em 30 de setembro de 2024

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Em entrevista coletiva de imprensa ontem, a Secretaria de Saúde de Ivaiporã esclareceu sobre o caso de Monkeypox (MPox) registrado no município e orientou a população sobre a prevenção. A secretária municipal Cristiane Pantaleão esclareceu que a MPox é uma doença que, até o momento, não apresenta consequências graves, mas exige cuidados de prevenção. Outros quatro casos suspeitos são investigados.

Com relação ao morador de Ivaiporã de 28 anos que foi confirmado com Mpox no final de julho, ela esclareceu que ele estava em viagem fora do Estado e, de passagem por Maringá, começou a sentir os sintomas e fez uma consulta médica e um exame foi enviado Laboratório Central do Paraná (Lacen) que confirmou a doença. “Ele cumpriu o período de isolamento na cidade onde foi diagnosticado e retornou para Ivaiporã apenas após o fim do isolamento”.

Ainda segundo Cristiane, outros quatro casos estão em investigação apresentam sintomas semelhantes à doença, todos estão em isolamento. “Toda a nossa equipe de saúde está alerta e já sabe o fluxo que tem que seguir. O mais importante de tudo é o isolamento a partir do momento que a gente identifica qualquer suspeito”.

A enfermeira Nilza Fernandes da Vigilância Epidemiológica destacou a importância de identificar os primeiros sinais da doença. “Os sintomas incluem febre, aumento dos linfonodos (ínguas), mal-estar e cansaço. Depois de três dias, surgem as lesões características. Elas podem aparecer isoladas ou espalhadas, inclusive na região genital”, disse Nilza.

Ela explicou que é crucial fazer um diagnóstico diferencial, pois os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como varicela, DSTs ou até alergias.

TRATAMENTO

O farmacêutico da Secretaria Municipal de Saúde de Ivaiporã, Fabiano Ricardo da Silva, explica que a transmissão ocorre pelo contato direto entre pessoas. Ele esclarece que o tratamento é de suporte e visa aliviar a dor e o processo inflamatório. No entanto, ele enfatiza que não existem medicamentos específicos para essa doença em casos menos graves. “Em situações mais críticas, como em pessoas imunossuprimidas, pode ser necessário o uso de antivirais específicos”.