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Tempestade derrubou 60 árvores e danificou 20 imóveis em Apucarana

Adriana Savicki

| Edição de 05 de outubro de 2023 | Atualizado em 05 de outubro de 2023
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Pelo menos 60 árvores foram arrancadas pela força do temporal da tarde anteontem, que também causou danos significativos em 20 residências e 14 unidades de ensino em Apucarana. Os números constam em balanço da Defesa Civil, divulgado ontem.

“O evento climático com ventos de 77 km/h gerou prejuízos em todas as regiões da cidade, deixando uma pessoa ferida. Quatro famílias também ficaram desalojadas, sendo acolhidas por familiares”, relata Reinaldo Donizete de Andrade, diretor de Defesa Civil.

Segundo ele, as operações – que foram acompanhadas de perto pelo prefeito Júnior da Femac – contaram com envolvimento de mais de 100 servidores públicos, sendo agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), secretarias Municipal de Meio Ambiente e de Serviços Públicos, agentes municipais de trânsito e militares do Corpo de Bombeiros. 

Mesmo com a ação da força-tarefa de servidores, ontem à tarde, muitas ruas ainda tinham árvores caídas e muitas residências ainda não tinham a energia restabelecida. Cerca de 1,3 mil unidades consumidoras continuavam sem luz em Apucarana até as 14h30 de ontem, segundo balanço da Copel. A cidade chegou a ter 33 mil consumidores desligados no momento do “apagão”, que atingiu mais da metade dos imóveis.

Moradores dos bairros atingidos passaram o dia ontem tentando colocar suas casas em ordem. Um dos imóveis castigados pela chuva e pelo vento é o do aposentado João Maria Aparecido Batista, que mora no Residencial Fariz Gebrim, na zona sul. O temporal arrancou telhas, derrubou o muro e danificou o carro do idoso. 

“A gente ficou apavorado, mas não teve o que fazer. O vento foi muito forte e entrou muita água dentro de casa”, relata. “Estamos bem, graças ao bom Deus. Só susto. Agora é recuperar o prejuízo”, diz.

A casa da Priscila Ananias, 33 anos, moradora do mesmo bairro, também foi danificada. Segundo ela, depois que o temporal acabou, os moradores se reuniram para socorrer os donos dos imóveis prejudicados. “Na minha casa tinha uma cerca de balaústre, na hora o vento balançou o poste e levantou a cerca, que caiu. A gente não sabia se socorria aqui ou ajudava a socorrer os outros. Depois da chuva a gente se uniu para tentar ajudar. Agradecer que só foram danos materiais que nada mais forte aconteceu”, comenta. (COLABORARAM CINDY SANTOS E LIS KATO)

CMEIs e escolas foram afetados

O temporal causou estragos em 14 centros infantis (CMEIs) e escolas municipais. As unidades foram atingidas por destelhamentos, quedas de árvores, entre outros prejuízos. 

“As situações mais significativas foram as quedas de uma árvore na Escola Monsenhor Arnaldo Beltrami, outra na Escola Fábio Henrique da Silva e de um galho no CMEI Domingos Mareze. Também ocorreu destelhamento de parte da Escola Albino Biacchi, da Escola Humberto de Alencar Castelo Branco e da Escola Dr. Joaquim Vicente de Castro”, afirmou o prefeito Junior da Femac

Foram registrados, ainda, quebra de vidros na Escola Mateus Leme e na Escola Professor Idalice Moreira Prates, estragos em parte do forro no CMEI Antônio do Carmo Ribeiro, no CMEI Maria de Nazaré e na Escola Antonieta da Silva Lautenchlager e alagamentos no CMEI Benedito Leugi, na Escola Dinarte Pereira de Araújo e na Escola Maria Tereza Gebrim Preto.

Segundo a prefeitura, equipes estiveram o dia percorrendo as unidades afetadas.

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