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TJ nega habeas corpus de empresário preso por homicídio

Lis Kato

| Edição de 08 de maio de 2024 | Atualizado em 08 de maio de 2024

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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou pedido de habeas corpus e confirmou a prisão decretada pelo juiz José Roberto, da 2ª Vara Criminal de Apucarana, para o autor de assassinato no Distrito do Pirapó que gerou repercussão nacional. Agnaldo da Silva Oroski, de 41 anos, é apontado como o responsável pelo disparo que matou o vendedor autônomo Bruno Júnior, de 33 anos, durante uma confraternização em 9 de março deste ano. O vendedor, ao observar pelo muro uma movimentação na casa do empresário, foi atingido no rosto e morreu instantaneamente.

A informação foi confirmada por Lucas Cardoso, advogado da família e assistente de acusação. Segundo ele, a decisão do TJ-PR ocorreu no começo do abril em caráter liminar e também no julgamento do mérito do pedido de habeas corpus. O advogado acrescenta que o desembargador entendeu que o acusado do crime, caso obtivesse a liberdade, representaria risco à instrução processual. “O TJ-PR também levou em conta a gravidade do caso e o risco à ordem pública”, diz.

Lucas Cardoso explica que o Ministério Público (MP-PR) já apresentou a denúncia, que foi acatada pelo Judiciário. A primeira audiência de instrução deve ocorrer ainda neste mês, quando o réu e testemunhas serão ouvidas.

O autor do crime foi detido cinco dias após o assassinato, em 14 de março, por ordem judicial. No depoimento, ele alegou legítima defesa, afirmando ter ouvido barulhos no telhado de sua casa e pensado que a vítima, ao tentar pular o muro, fosse um assaltante. Porém, as imagens do circuito de segurança da casa refutam essas alegações, segundo a defesa da família.

A defesa do acusado informou que irá se manifestar apenas nos autos do processo. (LIS KATO E FERNANDO KLEIN)