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Organizada do Palmeiras protesta contra Leila Pereira

Da Redação

| Edição de 29 de junho de 2023 | Atualizado em 29 de junho de 2023
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A Mancha Alvi Verde, principal organizada do Palmeiras, fez um protesto direcionado a Leila Pereira nesta quarta-feira. Com faixas e músicas, integrantes da organizada se reuniram em frente à sede da Crefisa, empresa da presidente e patrocinadora do clube desde 2015, para manifestar o descontentamento com a dirigente. Não houve críticas ao elenco e ao técnico Abel Ferreira.

A necessidade de contratações é a principal razão da cobrança. A diretoria trouxe apenas dois reforços em 2023 - Artur e Richard Ríos - e não contratou um substituto para Danilo, que se transferiu para o Nottingham Forest, bem como Gustavo Scarpa.

A organizada entende que o time é bom, mas o elenco está enfraquecido, sem atletas capazes de substituir titulares importantes, como Raphael Veiga, e Zé Rafael, este que sofreu um estiramento no joelho no jogo passado, a derrota para a Botafogo, e ficará ausente por um tempo.

“Às vésperas da abertura da janela de transferências, intensificamos as cobranças, devido ao afunilamento das competições e ao risco iminente de lesões, como a sofrida pelo volante Zé Rafael”, justificou a Mancha em suas redes sociais. A torcida diz estar “fechada” com o elenco atual e com o técnico Abel Ferreira.

A Mancha Alvi Verde questionou mais uma vez o preço cobrado pelos ingressos nos últimos jogos - R$ 180, pelo mais barato - e ironizou a aquisição de um avião para uso do Palmeiras. A aeronave pertence à empresa de Leila Pereira, a Placar.

“Olê, lê, olá, lá, o avião vem aí e o bicho vai pegar”, “Pu** que pariu, na próxima contrata um navio”, “Tá de tiração, vendeu Scarpa e comprou um avião”, “Ô tia Leila, preste atenção, o avião não é contratação”, “Olha quem chegou, o avião novo volante do Porco” e “P... que o pariu, é o ingresso mais caro do Brasil”, foram alguns dos gritos entoados no protesto.

“A Mancha Alvi Verde era aliada de Leila Pereira até o início do ano passado, quando a empresária, em seus primeiros meses na presidência do clube, rompeu com a organizada após os primeiros protestos que enfrentou. O rompimento a fez pedir de volta R$ 200 mil que havia dado para a organizada levar torcedores para Abu Dabi no Mundial de Clubes do ano passado.