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PF realiza apreensões em operação que investiga suposta “Abin Paralela”

Da Redação

| Edição de 29 de janeiro de 2024 | Atualizado em 29 de janeiro de 2024

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A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro. Um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). De acordo com apurado, o filho “02” do ex-presidente teria recebido informações da suposta “Abin paralela”. Na ação, a PF apreendeu computadores, celulares e uma arma.

A operação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25 de janeiro. O principal alvo da ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A investigação se debruça sobre a suspeita de que a Abin teria sido usada ilegalmente para atender a interesses políticos e pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua família.

A PF foi às ruas na manhã desta segunda para vasculhar endereços no Rio de Janeiro (5), Angra dos Reis (1), Brasília (1), Formosa (GO-1) e Salvador (1). A nova etapa do inquérito mira o “grupo político” vinculado aos servidores da Abin sob suspeita. A PF quer identificar os “principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente”.

Além de Carlos Bolsonaro, são citados na investigação Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora de Carlos na Câmara de Vereadores do Rio; Priscila Pereira e Silva, assessora de Alexandre Ramagem (PL-RJ) na Câmara dos Deputados; e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército cedido à Abin. (ESTADÃO CONTEÚDO)