POLÍTICA

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Câmara realiza sessão em clima de final de eleição

Edison Costa

| Edição de 07 de outubro de 2024 | Atualizado em 07 de outubro de 2024

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ACâmara de Apucarana realizou sessão ordinária na tarde desta segunda-feira, um dia após as eleições do último domingo, quando foram eleitos o novo prefeito, vice e novos vereadores para o mandato que se inicia em janeiro de 2025. O resultado do pleito, bem como a forma como foi conduzida a campanha eleitoral no município marcaram os discursos dos vereadores, a maioria já em ritmo de despedida, uma vez que houve uma renovação de 72% na Casa de Leis.

A sessão teve a presença do prefeito eleito Rodolfo Mota (União Brasil), que foi cumprimentado por todos os vereadores pela sua vitória e durante toda a sessão permaneceu sentado ao lado do plenário ouvindo os comentários sobre as eleições. Participaram da sessão todos os vereadores eleitos e não eleitos, assim como a maioria dos novatos que vão compor a Câmara na próxima Legislatura.

Todos os vereadores fizeram questão de cumprimentar os eleitos e parabenizar também aqueles candidatos a prefeito e a vereador que não conseguiram chegar aos seus objetivos nessas eleições.

Reeleito com 2.389 votos, o vereador Moisés Tavares (PP), primeiro a falar, agradeceu a votação recebida e enalteceu o que considera bom trabalho da Justiça Eleitoral. Ao mesmo tempo repudiou atitudes de cabos eleitorais que espalharam santinhos de candidatos nas ruas e nos entornos dos locais de votação.

O vereador e vice-prefeito eleito na chapa de Rodolfo Mota, Marcos da Vila Reis (PP), falou dos obstáculos e ataques que, segundo ele, a chapa enfrentou durante a campanha eleitoral. No entanto, preferiu conceder perdão àqueles que os teriam atacado e fez uma oração consagrando Apucarana nas mãos de Jesus Cristo.

Em discurso escrito levado na Câmara, o vereador Rodrigo Recife (MDB), candidato a prefeito derrotado, cumprimentou Rodolfo Mota desejando-lhe boa sorte e que tudo dê certo na sua gestão e falou da sua própria candidatura. “Quando aceitei a missão em ser candidato a prefeito de Apucarana, tomei a decisão sabendo do grande desafio que eu teria pela frente, porque o que estaria em jogo não seria perder ou ganhar uma eleição”, disse. Segundo ele, o desafio que lhe passou pela cabeça era se seria capaz de se apresentar para toda a cidade como realmente ele é e que, ao final da jornada, conseguiria sair de cabeça erguida.

O presidente do Legislativo, Luciano Molina (Agir), lembrou que a eleição terminou no domingo e agora Apucarana espera dos eleitos um excelente trabalho. “Quem dá o nome numa eleição tem a possibilidade de ganhar ou perder e tem que estar preparado para isso”, afirmou. “A derrota é doída, mas faz parte do resultado”, acrescentou, parabenizando a todos os eleitos.