POLÍTICA

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Candidato quer investir em saúde e educação em Faxinal

Louan Brasileiro

| Edição de 15 de agosto de 2024 | Atualizado em 15 de agosto de 2024
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O professor aposentado da rede estadual de ensino, José Flávio Bernal Alves (PDT), é candidato a prefeito de Faxinal no pleito deste ano pela coligação “Frente Unidos Por Faxinal”. Tendo como vice-prefeito o também professor Arildo Ferreira de Castro (PT), ele acredita que sua experiência na sala de aula e também como diretor de colégio pode contribuir para uma gestão eficiente à frente da prefeitura. Em entrevista ao TNOnline e à Tribuna do Norte, o candidato assegura que educação e saúde serão suas prioridades, caso seja eleito para conduzir o município.

“Nós estamos no nosso grupo em cinco professores. A educação, a saúde, a agricultura, a moradia serão prioridades. Isso para nós é imprescindível, porque a saúde é tudo na vida de qualquer pessoa. A gente sabe que muitas vezes a pessoa está ali querendo uma consulta, querendo o exame e às vezes não acontece”, afirma.

Para ele, é preciso investir na aquisição de equipamentos de saúde, além de estrutura. Ele cita a necessidade de o serviço público de saúde ter, por exemplo, equipamentos como raio X, ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética, que é o mais difícil, a ressonância magnética. No entanto, o Professor Flávio destaca que há alguns pontos que na sua avaliação são positivos com relação à atual administração de Faxinal na área da saúde. “Melhorou bastante. Tem algumas condições que a gente discorda, que inclusive é a terceirização do hospital. Eu não sei como é o contrato que eles fizeram, né? E quando você terceiriza, alguém quer ganhar dinheiro”, avalia.

Quanto à educação, o candidato assinala que é necessário o reajuste do salário dos educadores e do funcionalismo. “A gente tem que fazer com que os nossos professores sejam bem pagos, porque professor bem pago, professor que trabalha melhor na sala de aula, não precisa estar reivindicando os direitos que ele tem como o aumento salarial, ou melhor, à reposição da inflação automaticamente”, pontua.

Na agricultura, o professor pontua que a realidade das estradas rurais e da infraestrutura carece de mais investimentos e de mais cuidados por parte do município. “Eu fui numa estufa faz uns 15 dias e tem um pedacinho de aproximadamente de 100 metros. Os meninos têm que pegar a caixa de tomate da estufa e caminhar um de mais de 100 metros, que está cheio de buraco, para poder levar até o caminhão lá na estrada. O que custa à prefeitura colocar três, quatro caminhões de pedra, e passar o rolo em cima para facilitar para essas pessoas?”, questiona.

Na geração de emprego e renda, o candidato lembra que o município já tem um parque industrial, mas é necessário investir mais, porque o existente está abandonado.