POLÍTICA

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Empossado em julho, Odarlone quer ‘recuperar o tempo perdido’

Da Redação

| Edição de 11 de agosto de 2025 | Atualizado em 11 de agosto de 2025

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Empossado no último dia 14 de julho, após garantir vaga em decisão da Justiça Eleitoral, o vereador Odarlone Orente (PT) tem como meta recuperar o tempo perdido na Câmara de Apucarana. Médico concursado da Prefeitura, ele afirma que está organizando seu mandato, mas já tem propostas em análise.

Com 2.407 votos ele foi o mais votado em outubro de 2024, mas não assumiu porque não atingiu o quociente eleitoral, o que ocorreu após a anulação dos votos do Podemos. A medida foi determinada em ação de investigação eleitoral por fraude a cota de gênero e Odarlone assumiu vaga de Luis Vilas Boas (PDT).“Tendo o resultado de ser candidato mais votado, ficar de fora é um pouco angustiante, porque você faz um trabalho, tem o trabalho reconhecido nos votos, na urna e, de repente, por uma condição da Justiça Eleitoral, das regras, naquele momento, acaba ficando de fora. Inclusive, eu acho que eu é preciso um debate mais qualificado sobre o formato de distribuição das vagas”, afirma.

Segundo o vereador, ele está se organizando. “Primeiro, quero organizar o nosso mandato, tentar recuperar o tempo perdido para fazer as proposições a partir daquilo que nós debatemos com a população durante o período eleitoral”, comenta.

Médico concursado da Prefeitura de Apucarana, Odarlone afirma que vai representar a categoria na Casa. “A nossa expectativa, aquilo que nós falamos durante a campanha, é primeiro a valorização daqueles que estão fazendo e atendendo as pessoas. Então, os servidores, as servidoras, terão no papel desse vereador um defensor intransigente dos seus direitos”, comentou, acrescentando que o setor demanda um debate qualificado, tanto a respeito da utilização da estrutura do novo hospital, quanto do atendimento de urgência e emergência, pontos que vem sendo constantemente debatidos.

De sua parte, ele tem demandas a defender. “Temos que pensar e falar também sobre a distribuição dos medicamentos. É preciso pensar uma política, uma alternativa para a pessoa que é atendida lá no Correia de Freitas, São Pedro do Taquara, Barreiro possa ter acesso aos medicamentos prescritos lá no distrito e não tenha que vir com a receita aqui para poder pegar na farmácia central”, analisa.

O vereador destaca também que vai usar seu mandato na busca de recursos. “Mesmo sem estar no mandato de vereador, nós conseguimos quase R$ 4 milhões e mais R$ 5 milhões, que foram através do deputado Arilson (Chiorato) e da deputada Gleisi (Hoffmann), através das relações políticas que a gente criou dentro do partido”, diz.

Odarlone também tem alguns projetos em mente. Um deles envolve a adoção de um cartão para aquisição de uniforme escolar, medida semelhante a que já foi protocolada na Casa para o material escolar. Segundo ele, a ideia é evitar problemas com atrasos na licitação e garantir que o recurso fique na cidade, que é um, polo de confecção. “De repente a gente garantindo com esse cartãozinho que a mãe e o pai possam lá comprar o seu uniforme, vai direto numa uma confecção, numa malharia, compra e esse dinheiro fica circulando aqui”, comenta.

Odarlone também pretende fazer um mandato participativo, voltado para toda cidade. “Para além da saúde, para além de tudo que foi dito, também queo ajudar que aquela pessoa que mora lá no Fraternidade, no Vale Verde, lá na Vila Reis,para que ela possa se sentir amparada pelo poder público e ter as suas necessidades atendidas”, finaliza.