POLÍTICA

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Fechamento do aterro é discutido em Arapongas

Da Redação

| Edição de 08 de outubro de 2025 | Atualizado em 08 de outubro de 2025

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A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente (Seaspma), convocou uma reunião a respeito da situação dos trabalhadores informais que atuam no aterro sanitário municipal, cujo encerramento das atividades deve ocorrer até 1 de novembro. O encontro, que ocorreu na Câmara Municipal ontem, visou estabelecer um plano de transição e integração socioeconômica dos catadores.

De acordo com Sandra Corrêa, secretária da pasta, o objetivo principal foi estabelecer, de forma clara e antecipada, as regras, normas e condições de trabalho para a integração dos catadores, tanto em modelos cooperativos quanto em outras frentes do mercado de trabalho formal. “A urgência da pauta é motivada por razões técnicas, legais e humanitárias que tornam a continuidade das operações no aterro insustentável”, comentou.

Segundo a secretária, os motivos para o encerramento do aterro incluem esgotamento técnico e da capacidade operacional; irregularidades e a pressão do Ministério Público, uma vez que a estrutura não atende a legislação. Na reunião, a prefeitura apresentou como alternativa oportunidades de emprego formal e qualificação e vagas de emprego via Agência do Trabalhador.

Segundo a gerente da Agência do Trabalhador de Arapongas, Robeane Eleutério Marchi, a Prefeitura firmou uma parceria com o Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac) com oferta de cursos gratuitos. A partir da reunião, será feito levantamento de interessados, com a criação imediata de uma lista com os nomes e contatos dos trabalhadores informais que desejam ingressar nas cooperativas.