POLÍTICA

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PT sofre críticas por declarar Maduro reeleito

Da Redação

| Edição de 30 de julho de 2024 | Atualizado em 30 de julho de 2024
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza reunião com 6 itens. Entre eles, o PL 4.718/2020, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União na Amazônia Legal, para instituir o processo judicial de regularização fundiária.

Em pronunciamento, à bancada, relator do PL 5.927/2023, senador Sergio Moro (União-PR).

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza reunião com 6 itens. Entre eles, o PL 4.718/2020, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União na Amazônia Legal, para instituir o processo judicial de regularização fundiária. Em pronunciamento, à bancada, relator do PL 5.927/2023, senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

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A nota publicada pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira, chamando o ditador Nicolás Maduro de “presidente, agora reeleito” da Venezuela e defendendo que ele “continue o diálogo com a oposição”, repercutiu mal nas redes sociais e provocou reações de opositores do governo federal.

Diante da crise pós-eleitoral no país vizinho, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro, que se declarou reeleito no último domingo, nem se posicionou enfaticamente sobre as suspeitas de fraude no pleito, diferentemente de outros países.

O senador Sérgio Moro (União-PR) e a esposa, a deputada federal e vice na chapa do pré-candidato a prefeito de Curitiba Ney Leprevost, Rosângela Moro (União Brasil-PR), publicaram no X (antigo Twitter) críticas ao partido do presidente.

Na postagem com a foto de Lula com um microfone em mãos e dedo em riste, Moro classificou a nota como “vergonhosa”, se referiu a Maduro como “tirano de Caracas” e disse que o apoio “confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”.

Já Rosângela repostou a publicação da deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), dizendo que, se tratando do Partido dos Trabalhadores, “nada é tão ruim que não possa piorar”.

A candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, reagiu após a manifestação do PT, dizendo que Lula e o partido “jamais vão romper” com o Maduro, porque, segundo ela, o venezuelano “sabe coisas demais sobre negociatas com empreiteiras e dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. A candidata disse que o presidente “morre de medo” que o ditador “jogue verdades no ventilador”.

O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, também criticou a nota, afirmando que o partido de Lula “se mostra comprometido com o erro e com a defesa de ditaduras”, citando a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano e a expulsão de diplomatas de países que contestaram o resultado anunciado por Maduro.

Entre o núcleo duro do bolsonarismo, deputados e senadores também usaram as redes sociais para criticar o PT. (ESTADÃO CONTEÚDO)