Depois de sabatinar os candidatos a prefeito de Ivaiporã e Arapongas, o TNOnline e a Tribuna do Norte realizam nesta semana entrevista com os candidatos e candidatas a vice de Apucarana. Os concorrentes à Prefeitura do município serão ouvidos na próxima semana.
O objetivo é dar oportunidade para que os vices também possam expor suas ideias sobre administração municipal, planos de governo e falar do seu papel numa gestão pública.
Nesta segunda-feira, a entrevistada foi Ana Paula Nazarko (PT), candidata a vice na chapa da candidata a prefeita Jane Reis (PT), da coligação “Apucarana da Esperança”. Ana Paula é assistente social, já tendo sido secretária nesta área nos mandatos de Beto Preto (PSD) e Junior da Femac (MDB), além de pastora evangélica.
Ela diz que não é candidata a vice-prefeita por interesse pessoal ou político, mas porque foi convidada para a função e aceitou. E assinala que não pretende ocupar cargo de secretária numa eventual gestão de Jane Reis, mas trabalhar como colaboradora ao seu lado.
Segundo Ana Paula, “o papel de vice não é um papel de espera, de quem torce para quem está na frente sair. Vice é aquele que torce para que tudo dê certo, porque ambos estão juntos”, avalia. “Esse papel de espera é muito atrasado, o vice tem que ser atuante”, considera, acrescentando que aceitou ser candidata a vice como um projeto de trabalho junto com a candidata a prefeita.
Apesar de ter participado como secretária municipal nesta e na gestão anterior, Ana Paula não se considera oposição à atual administração municipal. Segundo ela, o fato de estar hoje num outro grupo é uma questão de formas de olhar a situação. “Esse olhar que você tem pode divergir do olhar que eu tenho sobre a mesma situação”, disse ao responder à pergunta sobre esse assunto.
Ela faz questão de lembrar, inclusive, que sempre foi do PT, desde a primeira gestão, e que não é inimiga de ninguém. “Eu só estou exercendo o direito de ser eleita, porque todo mundo pode eleger alguém e também ser eleito”, explica.
A candidata assinala que foi muito bom trabalhar como secretária de assistência social nas duas administrações municipais. “Me alegro de ter trabalhado, porque aprendi muito enquanto assistente social, cresci muito na minha visão”.
Ana Paula também foi sabatinada sobre diversas questões que envolvem uma gestão municipal, como segurança pública, saúde, trânsito e dívida pública, entre outras.
No caso do aumento da criminalidade, por exemplo, ela vê essa situação como um problema social que precisa ser resolvido com políticas públicas. Segundo ela, a solução não está no indivíduo, mas na sociedade.