OPINIÃO

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E vamos falar sobre Inteligência Emocional

Da Redação

| Edição de 05 de maio de 2022 | Atualizado em 05 de maio de 2022
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Em meados dos anos 90 presenciei a grande necessidade de o homem saber qual a fórmula para ter sucesso na vida, interesse esse que perdura até os dias atuais. Esse questionamento, era claro para mim, que não se tratava apenas de conhecimento acadêmico, mas de algo a mais, algo que parecia ser um segredo a ser descoberto.

Muitas vezes ouvi meu pai falar sobre pessoas que se destacavam em seu meio de trabalho e posso aqui apresentar a vocês que sempre que ele descrevia essas pessoas, o olhar era para algumas habilidades que não poderiam serem medidas com um teste de QI (Quociente de Inteligência) ou em percentil. Sim, esses líderes se destacavam porque tinham uma Inteligência Emocional incrível para lidar com as situações e adversidades do dia a dia.

Esse termo Inteligência Emocional, ou também conhecido como QE, é hoje de fácil acesso e se espalhou por todo o mundo como em revistas, reportagens, livros, vídeos, workshops ou até mesmo em cursos. Não é tão fácil assim vivenciar como quando falamos, lemos ou ouvimos. Como costumo dizer aos meus alunos, “a avaliação da vida nem sempre atribui notas altas para quando as nossas emoções são colocadas em jogo”.

A Inteligência Emocional foi abraçada verdadeiramente pela educação entendendo-se que, como Goleman (2012) diz, além de auxiliar no controle emocional e melhora significativa de comportamento, ela também melhora o desempenho acadêmico. Minha área profissional sempre foi a educação e assim vivenciei 20 anos como professora de dança o quanto o emocional interferia no desempenho físico dos bailarinos, quando então percebi a necessidade de dirigir o meu olhar e estudo para a Inteligência Emocional.

No ambiente escolar, fase do desenvolvimento humano em que várias habilidades são desenvolvidas, entende-se que a Inteligência Emocional também pode ser desenvolvida nesse contexto em que o indivíduo experiência as suas emoções de forma intensa e com desafios específicos de cada idade.

Goleman (2012) também relata que há alguns anos programas educacional de Inteligência Emocional são desenvolvidos por diversos países tendo em vista a importância de se desenvolver certas habilidades sociais mais cedo possível.

Agora vou desafiar você leitor. Se em um único dia falamos em média dezesseis mil palavras, segundo David e Congleton (2019), imagine quantas emoções temos? Faça uma lista em sua mente de forma rápida repassando todo o dia anterior e reconheça como andam as suas emoções e como está utilizando sua Inteligência Emocional. Pode não ser fácil retomar algumas emoções, mas garanto que é um passo necessário para o autoconhecimento e avanço na qualidade das suas relações sociais.

Assim, desde a vida uterina até a morte, as emoções estão presentes no ser humano e a necessidade de se falar cada vez mais no assunto se faz urgente, não apenas com o olhar de buscar o sucesso na vida profissional, mas na vida como um todo. Desenvolver a Inteligência Emocional é um desafio diário que cada pequena conquista deve ser comemorada com muito orgulho. Estarei aqui para conversarmos mais sobre Inteligência Emocional e desejo a você querido leitor, incríveis vitórias!

Thays N. D. Bomba