A recessão econômica provocou uma onda de desemprego em 2015 no País. Foram mais de 800 mil postos com carteira assinada fechados de janeiro a novembro. As demissões estão batendo recordes e são resultado da inoperância do governo em reverter a crise. E pior: não há nenhum sinal de recuperação. Pelo contrário. O Brasil interrompeu os investimentos em infraestrutura, não tem um planejamento estratégico viável para sair do “atoleiro” e as disputas partidárias no Congresso “amarram” ainda mais o País. A discussão sobre o impeachment coloca mais “lenha na fogueira”.
A população sofre os efeitos da recessão e também da disputa política em Brasília. A inflação provoca aumento do custo de vida, com reajuste de preços de alimentos, combustível, roupas, etc. Tudo fica mais caro e o clima é de desconfiança.
No entanto, o maior problema é o desemprego. Não ter um salário no início do mês aumenta a desesperança. Arranjar um novo posto de trabalho é difícil. Por isso, muitas pessoas estão apelando para a informalidade. É a última alternativa diante da falta de oportunidades de conseguir uma ocupação com carteira assinada.
Na região de Apucarana, 3,6 mil vagas de emprego foram cortadas entre janeiro e novembro. Com isso, muitos trabalhadores se viram como podem para colocar dinheiro dentro de casa. A informalidade vira o caminho mais curto para sair do aperto.
É claro que não é a situação ideal. Está longe disso, é verdade. O aumento da informalidade é ruim, mas não ter condições financeiras para bancar os gastos com as despesas básicas é ainda mais terrível.
Por isso, o Brasil precisa se unir em torno de um projeto de recuperação da economia. A situação passou do limite. Se o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) for o caminho para reorganizar a nação, que se decida logo. A população não pode mais esperar. O atual governo se mostra sem condições de dar um novo rumo necessário ao Brasil. O desemprego tem um efeito dominó no comércio, na indústria, etc, gerando um ciclo nocivo para a economia. A população precisa voltar a confiar no País.