POLÍTICA

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Candidato Rodolfo Mota defende representação política para região

Claudemir hauptmann

| Edição de 29 de agosto de 2022 | Atualizado em 29 de agosto de 2022

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Oadvogado e ex-vereador de Apucarana, Rodolfo Mota, candidato a deputado estadual pelo União Brasil, é um dos entrevistados desta semana pelo TNOnline/Tribuna do Norte. Na entrevista, o defende uma pauta mais conservadora, a chamada pauta de costumes, e explica que isso orienta a vida dele “desde sempre”, antes mesmo das polarizações político-ideológicas que marcam as eleições mais recentes no País. 

“Isso está na minha vida desde sempre, com os valores de família, valores cristãos. Gosto de ir à igreja, participo de comunidade. Antes de toda polarização, já falava disso. Sou contra o aborto, contra a legalização das drogas, há mais de 10 anos. Para mim, é natural ``, explica.

Independente das discussões morais sobre costumes, no entanto, Rodolfo Mota tenta se colocar como crítico da tradicional representatividade política de Apucarana e região

Para ele, justamente por falta de uma representação mais atuante, a cidade e a região perdem conquistas políticas que poderiam fazer a diferença na vida das pessoas. “Nos últimos 20, talvez 30 anos, Apucarana não atraiu nenhuma grande empresa, nenhum grande investimento externo”, cita, lembrando conquistas que teriam alcançado cidades como Cambé, Rolândia, Pato Branco, Toledo e outras cidades do Estado. 

“Apucarana, no futuro, pode ser maior, tudo aquilo que a gente acredita e espera. É sobre isso que venho conversando com as pessoas. Isso envolve várias coisas, como atendimento de saúde e atração de novos investimentos”, diz ele, reiterando a necessidade de se reforçar, por isso, a representatividade política da cidade.

“Apucarana, com 135 mil habitantes, sendo polo do Vale do Ivaí, ainda não tem um hospital regional público. Isso não tem cabimento, nem lógica”, diz o candidato a deputado, destacando que Ivaiporã, no mesmo Vale do Ivaí, conquistou um hospital público regional há 4 anos. “Quando eu nasci, Apucarana tinha seis hospitais. Hoje tem só um, que é particular, e com sede em Curitiba”, comparou.

Rodolfo Mota não tem dúvida de que essa conjuntura se deve à falta de representatividade mais atuante. “Falta alguém para fazer isso, para lutar por essas questões, uma falta que nos traz tanto prejuízo”, analisa.

De volta ao tema econômico, Mota lembra que a cidade vizinha, Rolândia, anunciou recentemente o início das obras de instalação de uma indústria que será a maior fábrica de alimentos empanados da América Latina. “Eles vão exportar. Os caminhões dessa empresa, indo e vindo diariamente do Porto de Paranaguá, passarão por Apucarana. Por que a empresa não veio para cá ou para Marilândia do Sul, ficando mais próxima do porto?”, pergunta o candidato, novamente atribuindo o avanço à articulação política conseguida pela cidade vizinha.