POLÍTICA

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Deputados pedem perícia em celular de assassino de petista

Da Redação

| Edição de 18 de julho de 2022 | Atualizado em 18 de julho de 2022

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A Comissão Parlamentar formada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar as investigações sobre o assassinato do guarda-municipal e militante do PT, Marcelo Arruda, cumpriu ontem uma série de atividades em Foz do Iguaçu, onde ocorreu o crime. Na visita, os deputados Tadeu Veneri (PT) e Delegado Jacovós (PL) se reuniram com a delegada Iane Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios; o juiz da 3ª Vara Criminal, Gustavo Germano Arguello; e os promotores Tiago Lisboa Mendonça e Luis Marcelo Mafra, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os parlamentares também se encontraram com a viúva de Marcelo Arruda, Pamela Silva; visitaram o local do crime, o Clube Social Aresf (Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física); o Hospital Municipal Padre Germano Lauck; e participaram de uma reunião com dirigentes do Centro de Direitos Humanos e Memória.

Coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Veneri cobrou rapidez na perícia dos dados do celular do assassino, o policial penal Jorge Guaranho. Ele anunciou que a Comissão irá propor à Secretaria de Segurança Pública a criação de uma força tarefa para que as informações apuradas sejam incluídas na investigação o mais rápido possível.

“A informação que o Ministério Público nos colocou é que teremos a decodificação das informações do celular, que foi autorizada a quebra de sigilo, o mais rápido possível, para que possam colocar estas informações no inquérito. Amanhã mesmo (hoje) iremos procurar o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, para que seja criada uma força tarefa para que possamos ter estas conclusões no prazo mais rápido”.

Veneri ressaltou que é preciso esclarecer as razões de Guaranho ter sido declarado morto pela Polícia, após ter cometido o assassinato. (EDITORIA DE POLÍTICA)