POLÍTICA

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Extremistas não impedirão festa da posse, diz Flávio Dino

Da Redação

| Edição de 13 de dezembro de 2022 | Atualizado em 13 de dezembro de 2022
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O futuro ministro da Justiça, senador Flávio Dino (PSB), afirmou nesta terça-feira que extremistas não terão força para impedir a posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador disse ainda que o governo de transição tem feito representações junto à Polícia Federal (PF) e que, a partir de 1º de janeiro, agirá com ainda mais rigor.

“Esses grupos extremistas não tiveram, não têm, não terão forças para vencer o povo brasileiro”, afirmou Dino. “No dia 1º de janeiro, aquilo que não pôde ser feito nesses 15 dias será feito”, prosseguiu. “A partir do dia 1º de janeiro, tomaremos as providências que neste momento não são cabíveis”, disse Dino, indicando que poderá fazer prisões de criminosos. Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que estão acampados na frente do QG do Exército e pregam golpe militar estão entre os envolvidos em atos de vandalismo na noite de segunda-feira, 12.

O futuro ministro da Justiça afirmou que a Polícia Federal tem feito o trabalho de identificação dos bolsonaristas envolvidos nos atos de terror e que a instituição tem dado andamento a representações na Justiça. Dino afirmou que, apesar da crise no centro da capital federal, o governo do Distrito Federal colaborou com a PF.

Dino reafirmou ainda que o presidente Lula, em nenhum momento, teve a sua integridade física ameaçada ou posta em risco.

ATOS EM QUARTÉIS

O presidente eleito Lula quer pôr fim aos protestos na entrada de quartéis pelo País que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar. A remoção de manifestantes será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele.

Antes mesmo dos atos de vandalismo cometidos em Brasília na noite desta segunda-feira, após a diplomação do presidente eleito, Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares. (ESTADÃO CONTEÚDO)