POLÍTICA

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Ibope aponta Lula com maior rejeição entre presidenciáveis

Folhapress

| Edição de 27 de outubro de 2015 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os nomes mais cotados para disputar a Presidência da República em 2018 são bem conhecidos do eleitorado e, sem exceção, compartilham altas taxas de rejeição, aponta pesquisa nacional do Ibope divulgada ontem.

Imagem ilustrativa da imagem Ibope aponta Lula com maior rejeição entre presidenciáveis

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é que tem, numericamente, a maior taxa: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele “de jeito nenhum”. Em empate técnico com o petista no quesito rejeição estão o senador José Serra (PSDB-SP), com 54%; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 52%; e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), com 52%. Ligeiramente atrás deles estão a ex-ministra Marina Silva (Rede), com 50%; e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 47%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Lula também tem a maior proporção de eleitores cativos, aqueles que votariam nele para presidente “com certeza”: 23%. Aécio Neves alcança 15%; Marina, 11%; Serra, 8%; Alckmin, 7%; Ciro Gomes, 4%.

O petista é também o nome mais conhecido -apenas 2% disseram não conhecê-lo o suficiente para opinar. No caso de Aécio, o segundo colocado neste critério, foram 9%. Em seguida vêm Marina (10%), Serra (11%), Alckmin (16%) e Ciro Gomes (24%).

O nome de Lula tem maior aceitação na região Nordeste, onde 38% dos entrevistados dizem que votariam nele “com certeza”, e entre as camadas mais pobres da população - 36% dos que ganham até uma salário mínimo afirmam o mesmo.

A maior taxa de rejeição ao petista vem do Sul, onde 68% não cogitam votar no ex-presidente. Entre os mais ricos (acima de 5 salários mínimos), 66% não lhe dariam voto em hipótese alguma.

Aécio Neves tem no Norte e no Centro Oeste seus principais redutos de eleitores fieis (18% dos entrevistados somados das duas regiões). Sua maior rejeição é no Nordeste, onde 51% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum.

No critério econômico, seus números são mais homogêneos que os de Lula: 15% dos que ganham mais do que cinco salários mínimos o apoiam com certeza, enquanto 14% da faixa de até um salário dizem o mesmo. Da mesma forma, 49% dos mais ricos o rejeitam, mesma proporção da faixa de menor renda.