POLÍTICA

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Júri de acusado de matar tesoureiro do PT é adiado

Da Redação

| Edição de 04 de abril de 2024 | Atualizado em 04 de abril de 2024

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A Justiça do Paraná adiou para 2 de maio o julgamento do ex-agente penitenciário federal Jorge Guaranho. Ele está preso preventivamente e vai a júri popular pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em julho de 2022.

O júri estava previsto para começar ontem no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu, mas foi suspenso a pedido da defesa. Os novos advogados alegaram que não tiveram tempo hábil para analisar o processo e para conversar com o cliente. Em seguida, abandonaram o plenário. É o segunda vez que o julgamento é adiado. 

Jorge Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Paraná. O órgão afirma que o crime foi motivado por “preferências político-partidárias antagônicas”, o que foi considerado “motivo torpe”. Ele pode pegar até 30 anos de prisão.

O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos do petista em um clube de Foz do Iguaçu. O policial penal invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O aniversário tinha temática do PT e, segundo o vigilante do local, Guaranho gritou “aqui é Bolsonaro” antes de atirar.