A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou ontem que a aproximação do PSL com Rodrigo Maia (DEM-RJ) “inviabiliza” a participação do seu partido numa articulação para reeleger o presidente da Câmara.
“Impossibilita. Inviabiliza. O PT não vai participar de um processo com o PSL para formar um bloco pró-governo”, declarou ao blog a senadora. Setores do PT cogitavam a participação da legenda no bloco de apoio a Maia, como maneira de o partido não ficar isolado na Câmara. “Algumas lideranças nossas conversaram com o Rodrigo Maia. Mas isso se (o apoio à reeleição dele) tivesse um bloco maior, que não fosse governista. Um bloco que fosse independente e que ouvisse a oposição e as minorias.”
O futuro deputado federal Marcelo Freixo lançou sua candidatura pelo PSOL, e o PT não descarta o apoio, embora Gleisi diga que é cedo falar em nomes.
Além do PSL – e do PRB, que também fechou apoio a Maia –, o atual presidente da Casa negocia com partidos de esquerda o apoio à sua reeleição. A discussão passa pela ocupação de cargos na Mesa Diretora da Câmara e nas comissões. No caso do partido do presidente Jair Bolsonaro, a negociação prevê a ocupação das presidências da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais poderosa da Casa, e da Comissão de Finanças e Tributação, além da 2ª vice-presidência, responsável, entre outros pontos, pelo ressarcimento das despesas médicas dos deputados. Gleisi avalia que a negociação entre o PSL e Maia atrapalha a adesão de partidos de esquerda à candidatura do presidente da Câmara, fortalecendo a criação de um bloco com PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB. (AGÊNCIAS)
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