POLÍTICA

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Paraná prevê um orçamento de R$ 58,2 bilhões para 2023

Da Redação

| Edição de 12 de abril de 2022 | Atualizado em 12 de abril de 2022

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O Governo do Estado entregou oficialmente ontem à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023. Os documentos estabelecem as metas de política fiscal para o próximo ano e planejam a gestão de forma a garantir o equilíbrio entre receitas e despesas, a fim de promover a utilização equilibrada dos recursos públicos. Para 2023, a previsão inicial de receita líquida é de R$ 58,2 bilhões. 

O ato contou com a presença do chefe da Casa Civil do Paraná, João Carlos Ortega, e o presidente do parlamento estadual, Ademar Traiano.

A elaboração do PLDO levou em consideração o cenário econômico complexo, impactado por alguns fatores cruciais como o pós-pandemia de Covid-19, a guerra no Leste Europeu e inflação e juros em alta no País. A perspectiva da inflação, inclusive, tende a impactar positivamente a arrecadação da receita tributária, mas, por outro lado, o aumento da taxa básica de juros pode pressionar as despesas obrigatórias com a dívida. 

Para 2023, a previsão inicial de receita líquida é de R$ 58,2 bilhões. Já as projeções de despesas alcançam mesmo patamar, sendo R$ 36,7 bilhões para folha de pagamento e reestruturação das carreiras de alguns servidores e o restante em juros e amortização de dívidas. À reboque, estima-se um crescimento de 12,8% das despesas relacionadas à Insuficiência Financeira da Previdência na comparação com 2022.

“Essa LDO com R$ 58,2 bilhões contempla as metas e prioridades do Executivo e já considera a questão do funcionalismo público, os reajustes e as progressões que implantamos. E a lei também mantém a prioridade das obras e programas estruturantes. Vamos dar continuidade aos investimentos para melhorar a vida das pessoas e a economia do Paraná”, afirmou Ortega.

“Cumprimos com a nossa obrigação legal e apresentamos as propostas de diretrizes orçamentárias que vão estruturar a elaboração da Lei Orçamentária Anual de 2023”, disse Márcia do Valle, diretora-geral da Secretaria da Fazenda, que representou o secretário Rene Garcia Junior na entrega. “É uma peça responsável e que dá um norte para um novo diálogo sobre orçamento com a sociedade”.

Dentro da previsão de gastos para 2023 não está contemplado um total de despesas discricionárias – pagamentos de custeio e investimentos que estão sem cobertura orçamentária – de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. Essa projeção cai para R$ 2 bilhões nos exercícios de 2024 e 2025.

Para o exercício de 2023, as contratações de pessoal do Poder Executivo serão autorizadas mediante estabelecimento de taxas de reposição que fixarão a quantidade de cargos efetivos que poderão ser admitidos em função de aposentadorias e desligamentos.