O Superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Madruga, informou ontem que os R$ 51 milhões encontrados anteontem em um apartamento de Salvador e atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima foram depositados em juízo, para que seja investigada a procedência das cédulas.
“O dinheiro, após contabilizado, foi depositado na Caixa Econômica Federal, numa conta vinculada ao processo. Importante destacar que possuir e ter o dinheiro, por si só, não é crime. Essa investigação, que está em curso em Brasília, vai apurar se a origem do dinheiro é ou não lícita”, destacou Madruga.
No despacho do juiz federal Wallisney Oliveira, as investigações atribuem os valores a fraudes na liberação de créditos na Caixa Econômica Federal, entre os anos de 2011e 2013, período em que Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da empresa federal.
O Superintendente da PF disse, ainda, que os agentes policiais, que cumpriram o mandado de busca e apreensão no apartamento no bairro da Graça, ficaram “surpresos” com o conteúdo das malas e caixas e com a quantidade de dinheiro.
“Os policiais, quando entraram no apartamento, ficaram surpresos, porque esperavam encontrar caixas com documentos e na verdade se depararam com caixas e malas de dinheiro. Foi uma surpresa muito grande”, relatou o Superintendente. Além disso, ele disse que, pela quantidade de cédulas encontradas, foi preciso o serviço de uma empresa transportadora de valores, que utilizou oito máquinas para contar o dinheiro, com o auxílio de onze funcionários. A contagem, segundo ele, durou cerca de 12 horas.
POLÍTICA
MAIS LIDAS
-
Investigação
26/04Três são presos em operação no Marcos Freire
-
GIRO REGIONAL
26/04Arapongas sedia festival regional de artes das Apaes
-
Cidades
26/04Para ampliar cobertura, Apucarana vai vacinar contra gripe aos sábados
-
Cidades
26/04Polícia Civil não descarta relação entre assassinatos na zona norte
-
Esportes
28/04TV Brasil transmite mais um duelo da Liga de Basquete Feminino