POLÍTICA

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Prefeitos da Amepar são contra retorno das aulas presenciais

DA REDAÇÃO

| Edição de 22 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A O retorno às aulas presenciais não deve ocorrer tão cedo nas redes municipais. Pelo menos não na região da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar). Após levantamento realizado com 22 prefeitos da base, a associação se posicionou oficialmente contra o retorno das aulas a curto e médio prazo. 

O levantamento foi realizado ontem pela entidade que ouviu todos os 22 prefeitos que formam a associação. A falta de uma vacina e a inexistência de garantias seguras capazes de evitar o contágio das crianças e, consequentemente dos familiares estão entre os principais motivos do posicionamento. O presidente da Amepar, Hugo Manueira, prefeito de Sabáudia, frisa que a principal preocupação é não colocar a saúde das crianças em perigo.
“O momento ainda é de grande risco e todos os estudos científicos mostram claramente que as crianças também são alvo do vírus. Não podemos correr o risco de ampliar a gravidade da pandemia”, afirma. Ele elogia a iniciativa do governo de chamar os municípios a discutirem juntos a formulação de um protocolo de volta as aulas, respeitando as diferenças de realidades. Os prefeitos da associação fizeram questão de pontuar que uma vez definido o protocolo, será preciso definir de onde virão os recursos para estruturar a implantação da estrutura necessária ao cumprimento das regras. “Mesmo antes da pandemia a situação financeira dos municípios já era frágil. A arrecadação caiu muito e as prefeituras não vão ter recursos para assumir sozinhas”, lembrou Manueira. 
O retorno às aulas presenciais foi discutido anteontem entre em reunião online entre associações municipais e representantes do governo do Estado, que vem desenvolvendo um protocolo único para a retomada das aulas.