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Prefeituras aguardam com expectativa novo Censo Demográfico do IBGE

Da Redação

| Edição de 18 de maio de 2022 | Atualizado em 18 de maio de 2022
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A realização do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), previsto para 1º agosto, poderá pôr fim à queixa dos prefeitos que reclamam que o número de habitantes está desatualizado. Para isso, no entanto, as administrações municipais pretende acompanhar de perto o trabalho de campo feito pelas equipes do IBGE, afim de que os resultados sejam compatíveis com os mais ou menos esperados. 

O Censo do IBGE serve como base para o Tribunal de Contas da União (TCU) calcular e publicar todos os anos os percentuais a que cada cidade tem direito no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

O repasse do FPM para os municípios que não são capitais leva em conta o tamanho populacional de cada cidade. O último Censo do IBGE foi realizado em 2010. Mesmo com as estimativas de população anuais feitas pelo órgão, há prefeitos que acreditam que o número de habitantes de seus municípios é maior do que o IBGE projeta e repassa ao TCU, responsável por classificar esses municípios em faixas. A cada faixa está atrelado um coeficiente de distribuição, que impacta diretamente o valor final que cada prefeitura recebe.

Mais habitantes, na prática, significa mais dinheiro, e se a contagem está desatualizada, como alegam alguns prefeitos, a cidade recebe menos do que deveria, o que gera, inclusive, uma enxurrada de ações na justiça. Cesar Lima, especialista em Orçamento Público, destaca que a realização do Censo este ano vai permitir resolver distorções feitas na última década. (DA EDITORIA DE POLÍTICA)