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Agricultores recebem casas em Marilândia

Agência Estadual de Notícias

| Edição de 09 de abril de 2016 | Atualizado em 02 de dezembro de 2016

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Representantes do Governo do Paraná, do Banco do Brasil e da Prefeitura de Marilândia do Sul entregaram anteontem as chaves de 16 casas rurais para famílias de pequenos agricultores do município. As moradias receberam investimentos de R$ 456 mil em uma parceria dos três níveis do poder público através do Programa Nacional de Habitação Rural.

Imagem ilustrativa da imagem Agricultores recebem casas em Marilândia

Os imóveis possuem 47 metros quadrados e são destinados a produtores familiares com renda familiar anual de até R$ 15 mil. Com os subsídios do programa, cada família arca com quatro parcelas de R$ 285, uma a cada ano, de financiamento habitacional.

A participação do governo estadual no projeto envolveu o trabalho da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Instituto Emater e a Copel. De acordo com o superintendente de Relações Institucionais da Cohapar, José Boni, os órgãos estaduais têm trabalhado de forma integrada para manter o forte ritmo de construção de casas populares em todas as regiões do Paraná.

De acordo com o prefeito de Marilândia do Sul, Pedro Sérgio Mileski, os investimentos em projetos habitacionais rurais são essenciais para o município, cuja maior parte das riquezas é gerada no campo. “Marilândia do Sul tem a sua economia voltada para o campo, com o maior Produto Interno Bruto (PIB) agrícola dos municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi)”, comenta. “Por isso, contamos com o apoio do Estado e demais parceiros para manter a nossa população na zona rural”, finaliza Mileski.

Desde 1997, a família do produtor rural Dionísio Ianiski, de 55 anos, vivia em uma precária casa de madeira em sua propriedade, onde passaram por dificuldades e sustos. “A situação era complicada porque desde que nós começamos a morar aqui a casa já era velha. Recentemente, por causa da chuva, uma enxurrada entrou em casa e acabou estragando alguns móveis, mas nós não tínhamos condições de reformar ou construir uma nova moradia”, relata.