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Apucaranense é condenado a 7 anos de prisão na Tailândia

Silvia Vilarinho

| Edição de 24 de agosto de 2022 | Atualizado em 24 de agosto de 2022
Jordi Beffa, 24 anos, está preso em Samut Prakan, na Tailândia, desde fevereiro
Jordi Beffa, 24 anos, está preso em Samut Prakan, na Tailândia, desde fevereiro

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A defesa do apucaranense, Jordi Vilsinski Beffa, 24 anos, preso na Tailândia por tráfico internacional de drogas, informou na tarde desta quarta-feira (24), que ele foi condenado a 7 anos de prisão, com direito à progressão de pena. Conforme o advogado Petrônio Cardoso, o resultado é considerado uma vitória e ele acredita que Jordi possa deixar a cadeia antes de concluir toda a pena. 

“Entendemos que foi uma vitória, considerando as circunstâncias e dificuldades do caso. Jordi poderá acessar ao benefício de progressão caso tenha bom comportamento e cumpra pelo menos um terço da pena. Acreditamos que ele possa sair em 2 anos”, afirma;

Jordi recebeu uma pena menor do que a aplicada ao casal de brasileiros que foi preso no mesmo dia, em 13 de fevereiro. Mary Hellen Coelho da Silva, de 21 anos, moradora de Pouso Alegre, Minas Gerais, e Ricardo de Almeida da Rosa, de 26 anos, foram condenados a 9 anos e seis meses de prisão.

“A pena dele é menor do que a do outro caso, pois ele foi beneficiado pelo seu próprio comportamento em confessar o crime, ter postura de arrependimento frente às autoridades tailandesas e sobretudo por ser réu primário”, explica Petrônio. 

Jordi foi preso com 6,5 quilos de cocaína no Aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangkok. Os três embarcaram em Curitiba em dois voos diferentes. O casal transportava 15,5 kg de cocaína. Jordi viajou para o exterior sem o conhecimento da família, que foi surpreendida com a notícia da prisão. As prisões dos brasileiros motivaram, em maio, uma operação da Polícia Federal. Uma mulher suspeita de aliciar os jovens chegou a ser detida.

A defesa do apucaranense repassou que após receber a condenação, Jordi se sentiu aliviado. “A princípio Jordi sentiu-se aliviado por ter sido levado a julgamento e esperançoso na possibilidade de progredir sua pena. Os contatos com ele foram feitos por intermédio dos agentes consulares da Embaixada Brasileira em Bangkok”, finaliza Petrônio. (SILVIA VILARINHO)

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