Um dos poucos trechos não duplicados da BR-376 na região vai ganhar um semáforo. O equipamento já foi instalado na área urbana de Califórnia e deve passar a operar assim que for feita a reprogramação do tempo dos sinais. Por enquanto, o semáforo está operando em amarelo piscante, como alerta aos usuários de que em breve o fluxo de trânsito será regulado.
A instalação do equipamento é uma reivindicação antiga da população que mora nos bairros à direita da rodovia, sentido sul, e que se arrisca diversas vezes ao longo do dia para atravessar a estrada para acessar serviços públicos, comércio, bancos, concentrados na área central da cidade, à esquerda da pista.
O semáforo está instalado no acesso ao bairro Rodeio e faz parte das mudanças implantadas no trecho urbano da rodovia, entre a Avenida Getúlio Vargas até o monumento São Francisco de Assis.
O vereador Ronaldo Martins, autor do requerimento que solicitou a instalação do dispositivo, destaca que se trata de uma antiga demanda da população do bairro. “Temos ali o bairro do Rodeio, o santuário de Nossa Senhora Aparecida, um novo conjunto habitacional, com 65 casas prontas e outras 60 em fase final de construção. Há um outro loteamento que está sendo instalado e já temos ali naquela região mais de 150 famílias instaladas. É muita gente enfrentando muitas dificuldades para atravessar a rodovia para acessar a área central da cidade”, explica.
Na semana passada, em meio dia em que o semáforo funcionou em fase de testes, houve congestionamento na rodovia, gerando uma série de transtornos.
Com o semáforo, além da alternância do trânsito no cruzamento, ficam proibidas as conversões e retornos no local.
Quem segue de Apucarana e precisar ir ao centro de Califórnia, vai ter que usar o acesso da Avenida Getúlio Vargas. Se o condutor não acessar a avenida a outra alternativa é fazer o retorno em frente a rodoviária. Já quem vem de Marilândia do Sul, vai ter que pegar o acesso pela Rua Juiz de Fora, uma quadra antes do semáforo, para entrar no bairro Rodeio.
O semáforo foi instalado com autorização do DNIT. (CLAUDEMIR HAUPTMANN)