ABRAHAM SHAPIRO

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Marketing começa com gente, não com anúncios

Da Redação

| Edição de 25 de agosto de 2025 | Atualizado em 25 de agosto de 2025

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A “consciência-mor” do marketing é simples: não procure clientes para o seu produto; crie produto para os seus clientes. Quando isso guia as decisões, vender deixa de ser “empurrar” e passa a ser servir; produto vira solução, preço vira acordo de valor, promoção vira conversa honesta.

Como fazer na prática?

Primeiro, escuta ativa: dores, desejos, contexto de uso. Vá além de pesquisas frias. Observe o “dia real” do cliente. Depois, faça um desenho simples: uma proposta que resolve bem, sem firulas. Aí é a vez da prova: pilotos, amostras, pequenos resultados, depoimentos. Por fim, relação: pós-venda atento, melhoria contínua, respeito ao tempo do cliente. Nada de prometer o céu. Entregue a próxima vitória dele.

No tabuleiro competitivo, vence quem entende pessoas.

Aristóteles lembrava: a finalidade vem antes dos meios. Logo, foque no uso e nos efeitos que o seu produto produz na vida do cliente, e não no rótulo. Ética aqui não é decoração: é compromisso de reduzir fricção, evitar exploração da ansiedade e aumentar bem-estar. Isso gera confiança — e confiança gera receita recorrente.

Ferramentas para o seu time amanhã: Escolha um cliente real e mapeie o dia dele. Liste três obstáculos que o seu produto elimina. Reescreva a sua oferta em uma frase que um leigo entende. Defina uma métrica de valor do cliente (tempo salvo, custo evitado, risco reduzido). Planeje um gesto de pós-venda que ele não espera.

Marcas memoráveis fazem sentido antes de fazer barulho.

Quando você serve melhor, vende melhor — e fideliza por anos... porque negócios são pessoas ajudando pessoas. O resto é eco.