Prefeitos da Amuvi – Associação dos Municípios do Vale do Ivaí, reúnem-se na manhã de hoje, no Centro de Eventos de Godoy Moreira, para a posse da nova diretoria. O prefeito anfitrião, Primis de Oliveira (PSD) vai presidir a entidade, tendo como vice o prefeito de Rio Branco do Ivaí, Pedro Taborda (MDB). Os dois foram indicados em uma chapa de consenso costurada em dezembro, horas antes da eleição da entidade, que caminhava para um bate-chapa. Também compõem a diretoria o prefeito de Cruzmaltina, Maurício Bueno (PSDB) que ocupará o cargo de tesoureiro e os prefeitos Rodolfo Mota (União), de Apucarana; Cézar do Anízio (PSD), de Rosário do Ivaí e Ana Lúcia (MDB), de Cambira no Conselho Fiscal. Como suplentes estão os prefeitos Moisés Andrade (PSD), de Rio Bom; Cido Buzato (Republicanos), de Lidianópolis e Hermes Santa Rosa (PSD), de Faxinal.
Associação equilibrada
Os dois prefeitos que vão comandar a Amuvi - Primis de Oliveira, de Godoy Moreira, e Pedro Taborda, de Rio Branco do Ivaí, têm em comum o fato de administrarem pequenos municípios do Vale e terem sido reeleitos em 2024. Reeleitos são minoria. Dos 26 integrantes da Amuvi, apenas cinco foram reeleitos. Além dos dois, Carlos Gil, de Ivaiporã; Thiago Epifânio, de Ariranha do Ivaí e Moisés Andrade, de Rio Bom; seguem nas prefeituras. Outros prefeitos que comandaram seus municípios anteriormente retornaram ao cargo. Caso de Fábio Hidek (União), de São João do Ivaí; Maurício Bueno, de Cruzmaltina; Didi, de Borrazópolis; Ditão Pupio (MDB), de Jandaia do Sul e Washington da Silva (PSD), de Kaloré. Equilíbrio entre estreantes e políticos experientes.
Dívida em Bom Sucesso
A prefeita de Bom Sucesso, Rosana do Ná (Republicanos), detalhou ontem a situação financeira da Prefeitura. Segundo ela, a dívida acumulada soma cerca de R$ 22 milhões. Os valores incluem contas não pagas a fornecedores e R$ 1,5 milhão em folha de pagamento devida a servidores municipais. Em entrevista coletiva, a prefeita anunciou o fechamento da prefeitura por um prazo de 90 dias para, em suas palavras: ‘arrumar a casa e restabelecer os serviços essenciais para a população’. Segundo Rosana, ela assumiu a prefeitura sem dinheiro nenhum em caixa, o que vem dificultando inclusive a prestação de serviços básicos.
Foco na oposição
Durante passagem por Apucarana, na última terça-feira (28), quando o município comemorou 81 anos, o senador Sergio Moro (União Brasil) preferiu não falar muito em futuro. O ex-juiz da Lava-Jato disse que não é hora ainda para falar sobre a sucessão para o governo estadual. Segundo ele, esse assunto será discutido no futuro, embora não descarte uma eventual candidatura ao Palácio Iguaçu. Moro afirma que seu foco agora é atuar como oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado. O ex-juiz federal disse que é preciso combater os “desmandos” do presidente Lula e, ao mesmo tempo, “proteger do Paraná” para evitar que o PT assuma o controle Estado.
Expectativa na Câmara
A nova legislatura da Câmara Municipal de Apucarana tem grandes expectativas em torno da 1ª sessão ordinária do ano, que acontece na próxima segunda-feira e retoma o horário noturno. Segundo o presidente da casa, Danylo Acioli (MDB), a mudança de horário foi um clamor popular, atendido pelos vereadores desde a primeira sessão extraordinária deste ano. Nesta primeira reunião ordinária, entretanto, nada será votado. Serão lidos alguns projetos de lei e requerimentos protocolados pelos parlamentares nos últimos dias. A sessão terá início às 19 horas, continua sendo transmitida pelas redes sociais da casa e os vereadores esperam um público maior que nas sessões vespertinas.