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Quantos votos para chegar lá?

Da Redação

| Edição de 08 de agosto de 2024 | Atualizado em 08 de agosto de 2024
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Quantos votos cada partido terá que fazer para eleger um vereador em Apucarana? Para os especialistas no assunto, serão necessários 6,5 mil votos, em média. A conta é a do coeficiente eleitoral, que é calculado com base no total de votos válidos dividido pelo número de cadeiras. O município tem 95.743 eleitores, mas nem todos vão às urnas e os votos brancos e nulos não entram na conta. Assim, a estimativa é que os votos válidos somem entre 72 mil e 75 mil, a depender da abstenção, que serão distribuídos pelas onze cadeiras da casa. Historicamente, o número de ausentes nas urnas é menor nas eleições municipais. Assim, para que um partido eleja um vereador apenas com os votos diretos, todos os candidatos, juntos, precisam somar cerca de 6,5 mil votos. Para eleger dois seriam necessários entre 9 mil e 9,5 mil votos. Com cerca de 150 candidatos a vereador na disputa é pouco provável que um partido atinja tal quantidade de votos. No entanto, a matemática eleitoral não é tão simples, porque na conta entram as sobras e os votos de legenda, que podem ajudar um partido a eleger até dois vereadores.

Disputa em Sabáudia

A eleição municipal de Sabáudia terá três nomes na disputa, um a mais que no pleito de 2020. Concorrem ao cargo o atual prefeito, Moises Ribeiro (PP), que tenta reeleição, o ex-prefeito Hugo Manueira (PSD), que antecedeu Moisés, e o estreante na política Aroldo Gonçalves dos Santos (PSOL). Uma coisa é certa, Sabáudia terá uma vice-prefeita. Os três postulantes ao cargo têm mulheres como vice. A vice atual, Cristiane Viana dos Santos Bortolo (União Brasil) tenta reeleição. Já o ex-prefeito Hugo Manueira fez composição com a enfermeira Alessandra Valério (PL).  O candidato do PSOL tem como vice Thais Suelen, que é do mesmo partido. 

Alep define Mesa Diretora

Foi protocolada ontem a composição da chapa que concorre à nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná. Como já adiantado nesta coluna, a chapa única é encabeçada pelo deputado Alexandre Curi (PSD) no cargo de presidente, que terá como vices Flávia Francischini (União), Delegado Jacovós (PL) e Fadel (PSD). A primeira secretaria ficou com Gugu Bueno (PSD), a segunda com Maria Victoria (PP); a terceira com Requião Filho (PT), seguido de Alexandre Amaro (Republicanos) e Goura (PDT). A eleição para Mesa Diretora acontece na próxima segunda-feira e os deputados tomarão posse em fevereiro do ano que vem. 

Três em Califórnia

No início deste ano, Califórnia esboçou ter até cinco candidatos a prefeito nas eleições deste ano. No entanto, com o passar do tempo e com a realização das convenções partidárias, o número acabou caindo para três. Estão confirmados na disputa à sucessão do prefeito Paulinho Moisés (PP) os candidatos Hugo Bernardo (PP), Professor Rivelino (PL) e Paulo da Padaria (PSDB). Os três concorrentes são pessoas bem conceituadas na cidade e com grande potencial de votos. A disputa promete ser boa. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o município de Califórnia tem cerca de 7,1 mil eleitores aptos a votar no pleito de 6 de outubro.

Pedágio em pauta

Com processo de concessão mais lento do que o previsto, o pedágio certamente vai voltar com força à pauta eleitoral em 2026. Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) revise obras e tarifas previstas nas concessões dos lotes 6 e 3, que devem ir a leilão neste ano. Mesmo com a redução sugerida, as tarifas do lote 3 – que abrange a BR-376, na Rodovia do Café – não vão ficar com preços tão populares. No trecho Apucarana/Ponta Grossa, além de ganhar mais uma praça em Califórnia, as tarifas sugeridas somam R$ 54,66.