ECONOMIA

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Bolsa tem décima alta seguida e volta a bater recorde

(via Agência Brasil)

| Edição de 04 de novembro de 2025 | Atualizado em 04 de novembro de 2025

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As tensões no mercado internacional não foram suficientes para impedir a bolsa de valores de alcançar novos recordes. O índice Ibovespa registrou sua décima alta consecutiva, mantendo-se acima dos 150 mil pontos. Em contrapartida, o dólar apresentou uma forte alta, aproximando-se de R$ 5,40, em meio a preocupações com uma possível queda nas ações de empresas dos Estados Unidos.

Ibovespa em Alta

O índice Ibovespa, da B3, encerrou a terça-feira (4) com 150.704 pontos, representando uma alta de 0,17%. Durante a sessão, o indicador oscilou entre altas e baixas, mas conseguiu subir nos minutos finais de negociação.

Esse foi o sétimo pregão consecutivo em que a bolsa brasileira bateu recorde, marcando a maior sequência de altas diárias desde junho de 2024. Durante o dia, ações de mineradoras e empresas de aviação pressionaram o Ibovespa para baixo, mas os papéis de bancos e petroleiras subiram, garantindo a alta do índice.

Mercado de Câmbio

O mercado de câmbio teve um dia mais instável. O dólar comercial fechou a terça-feira vendido a R$ 5,399, com uma alta de R$ 0,041 (+0,77%). A cotação chegou a desacelerar para R$ 5,38 por volta das 12h50, mas se aproximou de R$ 5,40 nas horas finais de negociação.

Tensões Globais e Expectativas Locais

O nervosismo no mercado estadunidense trouxe tensões globais. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, caiu 1,17% nesta terça, em meio a alertas de bancos americanos de que o preço das ações na maior economia do planeta caminha para uma correção negativa.

No Brasil, o mercado financeiro aguarda o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que começou nesta terça e termina na quarta (5). De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, analistas de mercado apostam na manutenção da Taxa Selic em 15% ao ano, o que pode dar fôlego para o real suportar as pressões externas.

Com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil