Sete mulheres detidas no Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, localizado em Bangu, no Complexo Penitenciário de Gericinó, protagonizaram um motim ao incendiar colchões. A ação foi motivada por queixas relacionadas à qualidade da alimentação fornecida na unidade.
Conforme informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, a situação foi rapidamente controlada pelo Grupamento de Intervenção Tática, sem que houvesse registro de feridos.
Consequências para as envolvidas
As sete internas identificadas como participantes do motim enfrentaram medidas disciplinares. Quatro delas foram transferidas para o isolamento na Penitenciária Feminina Talavera Bruce. As outras três foram levadas para uma unidade masculina no presídio de segurança máxima Bangu 1, também parte do Complexo Penitenciário de Gericinó, onde permanecerão em isolamento.
Sobre o presídio de Bangu 1
Bangu 1 é conhecido por sua estrutura de segurança máxima, abrigando presos de alta periculosidade. O presídio possui quatro galerias, cada uma com 12 celas individuais, organizadas de acordo com a facção criminosa, incluindo grupos como a milícia e o Comando Vermelho.
Investigação sobre a alimentação
Em resposta às reclamações, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária enviou uma nutricionista e representantes da empresa responsável pela alimentação ao local para avaliar a qualidade das refeições servidas às detentas.
Com informações da Agência Brasil