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Polícia prende, em Olinda, suspeito de ameaçar influenciador Felca

(via Agência Brasil)

| Edição de 25 de agosto de 2025 | Atualizado em 25 de agosto de 2025

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A Polícia Civil de São Paulo realizou, na manhã desta segunda-feira (25), a prisão de um homem suspeito de ameaçar o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O influenciador recentemente ganhou destaque ao alertar sobre a importância da proteção de crianças e adolescentes na internet. O suspeito foi capturado em Olinda (PE), mas seu nome não foi revelado pelas autoridades.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a operação ocorreu em duas residências na cidade pernambucana. O suspeito foi encontrado em uma dessas casas e detido sob as acusações de ameaça, perseguição e associação criminosa em ambiente virtual.

A Polícia Civil informou que, no momento da abordagem, o suspeito estava acompanhado por outro homem, e ambos foram levados à delegacia por estarem em flagrante delito. Durante a operação, os policiais apreenderam um computador, que teria sido utilizado para realizar as ameaças a Felca.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou a prisão em suas redes sociais, destacando que o homem preso também estava envolvido na venda de material na internet envolvendo crianças e adolescentes. "A Polícia Civil de São Paulo acaba de prender, em Pernambuco, um indivíduo que ameaçou o youtuber Felca após suas denúncias. Um excelente trabalho de investigação que levou até esse criminoso que, além das ameaças, vendia material infantil nas redes", afirmou Derrite.

Felca começou a receber ameaças após denunciar casos de adultização e pedofilia nas redes sociais. O vídeo resultou na prisão de outro influenciador, Hytalo Santos, e de seu marido, Israel Nata Vicente, que estão detidos em São Paulo desde 15 de agosto.

As prisões foram ordenadas pela Justiça da Paraíba após Felca denunciar perfis que utilizam crianças e adolescentes para promover a "adultização infantil". Hytalo está sob investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores em conteúdos para redes sociais.



Com informações da Agência Brasil