A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, inaugurou oficialmente ontem o Parque PCD, destinado a pessoas com deficiência. Localizado na Praça 28 de Janeiro, o parque oferece brinquedos acessíveis, como balanços, gangorras e gira-giras, adaptados para uso por pessoas em cadeira de rodas.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Carrero, embora o Parque PCD já estivesse instalado há alguns meses, faltavam adequações para garantir o acesso das pessoas com deficiência.
Em seu discurso, o prefeito Rodolfo Mota ressaltou que o parque simboliza o compromisso do município com a inclusão e a igualdade de oportunidades. “Inclusão é uma palavra que frequentemente ouvimos, mas não basta apenas falar sobre ela. Precisamos de ações que efetivamente promovam a inclusão. Muitas crianças e até adultos que utilizam cadeira de rodas nunca tiveram a oportunidade de brincar em um balanço ou gangorra. Agora, elas poderão vivenciar esses momentos de lazer ao lado de outras crianças. Este equipamento, que representa um investimento modesto, traz benefícios significativos ao promover a inclusão e combater o preconceito”, afirmou. Segundo o prefeito, outros parques com a mesma proposta deverão ser instalados no Lago Jaboti e Parque da Raposa. “Nossa equipe está empenhada em buscar os recursos necessários para licitar e implementar pelo menos dois novos Parques PCD até o final deste ano ou início do próximo “, revelou.
A presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Eidiana Cristina Bernardes da Silva, salientou que, apesar de garantidos por lei, os direitos das pessoas com deficiência ainda são frequentemente negligenciados na prática. “Estamos aqui para celebrar um avanço concreto. O parque acessível é resultado de um diálogo contínuo e de uma construção coletiva. Como mulher com deficiência e representante de um conselho dedicado à defesa de políticas públicas, posso afirmar que ver um projeto como este sair do papel é emocionante”, afirmou.