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Corpo encontrado em terreno pode ser de idosa desaparecida

Fernando Klein

| Edição de 13 de agosto de 2024 | Atualizado em 13 de agosto de 2024
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Um corpo feminino em avançado estado de decomposição foi encontrado na manhã de ontem em Apucarana. A identificação final deve ser feita apenas após a realização de exames, mas a Polícia Civil acredita que o corpo seja da idosa Maria Vanusa da Silva, 64 anos, moradora do Núcleo Habitacional Djalma Mendes de Oliveira, que está desaparecida desde o dia 29 de maio. A informação foi divulgada pelo delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), André Garcia, que esteve no local. A Polícia Civil investiga o caso como possível homicídio. 

O corpo foi encontrado por um rapaz que estava andando a cavalo aos fundos do Loteamento Residencial Orlando Bacarin em um fundo de vale distante vários metros da última rua do residencial. 

Segundo o delegado, uma familiar de Maria Vanusa identificou um tênis encontrado ao lado do corpo, sinalizando que pode ser a idosa desaparecida. André Garcia, no entanto, pontua que apenas exames de DNA, no Instituto Médico Legal (IML), podem confirmar a identificação, já que o cadáver foi localizado em avançado estado de decomposição.

“Constatamos que é um cadáver do sexo feminino em avançado estado de putrefação. Apuramos que o cadáver estava com três calças, o que chama atenção, e ela foi identificada através de um calçado - não podemos concluir e ter certeza - mas há razões para acreditar de que se trata do corpo da Maria Vanusa, a idosa que estava desaparecida desde maio”, disse o delegado.

No final de junho, a Polícia Civil prendeu um homem, em Rolândia, que poderia estar envolvido no desaparecimento. Após rastrear o celular dele, os pertences da mulher foram encontrados em Cambé. O delegado, no entanto, não quis mais dar detalhes sobre esse suspeito detido porque a investigação está em andamento.

“Nós temos elementos informativos dentro do inquérito que nos indicam que os pertences dela foram encontrados numa região perto daqui antes de serem levados para Cambé”, assinalou André Garcia.

O corpo foi recolhido e levado ao IML. “Nosso trabalho agora ganha outros contornos, já trabalhávamos com a hipótese de homicídio e agora temos plenas convicções de que se tratou de um crime violento”, diz. Ele afirma que a possibilidade de envolvimento de outras pessoas será agora investigada.

Maria Vanusa foi vista pela última vez no dia 29 de maio e um boletim de ocorrência foi registrado no outro dia por familiares que notaram a ausência da idosa, que morava sozinha. “Agentes estiveram na casa dela e não encontraram indícios de arrombamento”, disse o delegado.

A idosa, que faz uso de medicamento controlado, também não levou seus remédios nem movimentou suas contas bancárias após o desaparecimento.