CIDADES

min de leitura - #

Municípios da região somam mais de US$ 180 milhões em exportações

Da Redação

| Edição de 10 de dezembro de 2025 | Atualizado em 10 de dezembro de 2025

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A soma das expor-tações realizadas por dez muni-cípios da região tingiu a marca de US$ 183 milhões no acumulado de janeiro a novembro des-te ano. Nesse período fo-ram registradas operações de exportações distribuí-das em diversos segmentos econômicos. Neste ano os maiores parceiros comerci-ais da região são o Paraguai, que importaram US$ 20,9 milhões em produtos da re-gião até o momento, Esta-dos Unidos (US$ 15,3 mihões) e Uruguai (US$ 14,2 milhões), que importaram leveduras, móveis e açúcar, respectivamente.

Arapongas lidera o ranking regional de expor-tações com vendas de US$ 76 milhões no período. O valor comercializado nes-te ano é 7,7% maior que no mesmo período do ano passado, quando as expor-tações somavam US$ 70,9 milhões. Os móveis são o carro-chefe da balança co-mercial, correspondendo a mais de 71% das exporta-ções. Outros produtos co-mercializados pelo muni-cípio são a soja, carnes, plantas, inseticidas e mate-riais têxteis. Seus principais destinos de exportação fo-ram Uruguai, Paraguai, Ar-gentina, Peru, Chile, África do Sul, Guatemala, Holan-da, Colômbia e Costa Rica.

Em segunda posição está São Pedro do Ivaí, com US$ 36,2 milhões. O maior par-ceiro comercial do municí-pio são os Estados Unidos, que importam leveduras, correspondendo a 28% das vendas externas. O municí-pio também negociou com Chile, República Domini-cana, Equador, Peru, Rei-no Unido, Bélgica, Bolívia e Uruguai.

Jandaia do Sul ocupa o terceiro lugar no ranking regional, com US$ 31,1 milhões obtidos com ex-portações majoritariamen-te de açúcar, comercializa-dos com a Malásia.

Na sequência, Apucara-na se configura como quar-to maior exportador, com US$ 23 milhões em ven-das internacionais. A pauta de exportações do municí-pio é mais variada, dis-tribuída entre o setor de máquinas, com 35,1% do valor exportado, tecidos de algodão, responsável por 20% das exportações, cou-ro (12,5%), molas (9,9%), entre outros.

ARAPONGAS

Para a secretária de De-senvolvimento, Inovação, Trabalho e Renda (Semu-de), Claudia Lens, a lide-rança de Arapongas é fruto de um processo de es-truturação conquistado por meio da adaptação indus-trial. Segundo ela, a posi-ção de destaque é resultado de fatores como a concen-tração do polo industrial, a capacidade de adaptação, a diversificação de mercados internacionais e uma cadeia produtiva estruturada.

Para impulsionar ain-da mais as exportações, a estratégia da Semude é proporcionar oportuni-dade para quem deseja ngressar mercado inter-nacional por meio de ca-pacitações, rodadas de ne-gócios e missões técnicas, além da orientação a pe-quenas empresas e artesãos locais.

“A ideia é potencializar os resultados das indústrias que já exportam e propor-cionar oportunidade para quem ainda não exporta, através do apoio integrado com parceiros que têm ex-pertise e know-how sobre processo” afirma. Nesse sentido, secretária destaca parcerias estratégi-cas como com o Ecossis-tema de Inovação Ninho-tech, Sebrae, Sima, Fiep Abimóbel voltadas a pe-quenas empresas e médias empresas. O suporte é ofe-recido em momentos de in-teração, como workshops, palestras, oficinas e trilhas de conhecimento.