POLÍTICA

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No Paraná, Lula relembra sua prisão pela Lava Jato

Da Redação

| Edição de 15 de agosto de 2024 | Atualizado em 15 de agosto de 2024
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“Cá estamos nós.” Dita após uma breve pausa no discurso, com essa frase o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sintetizou sua visita ao Paraná, nesta quinta-feira, para reativar uma fábrica de fertilizantes pertencente à Petrobras, cujas atividades haviam sido suspensas em 2020, e para anunciar a expansão de uma refinaria da estatal, ambas na cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Um pouco antes da frase, Lula havia chorado ao lembrar dos 580 dias em que ficou preso, na capital, como consequência da Operação Lava Jato e da decisão de “um juiz insignificante”, conforme disse. 

A Lava Jato investigou principalmente esquemas de corrupção na Petrobras, por isso a menção de Lula. O petista teve os processos anulados, mas parte dos acusados ao longo da operação confessaram irregularidades e devolveram recursos.

Ele também recordou que a Lava Jato e, na sequência, ações de governos “que não pensam no Brasil”, resultaram na interrupção de projetos, obras e plantas que estavam em operação, como a Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados SA (Ansa), retomada nesta quinta sob o atual Governo Federal e sob a nova presidência da Petrobras.

O Governo Federal está aplicando R$ 900 milhões na volta da Ansa, que deve operar plenamente a partir do segundo semestre de 2025, e mais R$ 3,2 bilhões na Refinaria Presidente Vargas (Repar). As iniciativas marcam a volta da Petrobras à produção de fertilizantes e também o aumento da capacidade de refino e produção de insumos da Repar. 

A presidente da empresa, Magda Chambriard, fez a entrega de uma amostra do diesel R5 a Lula e disse, em seu discurso, que o presidente da República havia presenciado o início das pesquisas do novo combustível, em 2006, em outra visita à Repar, durante seu segundo mandato. (DAS AGÊNCIAS)