O prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), afirmou nesta sexta-feira que sua intenção é fazer o Hospital de Apucarana funcionar, no entanto, admitiu que ainda não sabe como isso vai acontecer diante da falta de recursos. Além disso, ainda há serviços a serem executados no prédio pela construtora responsável.
De acordo com Rodolfo Mota, a própria empresa vencedora da licitação para prestar serviços de saúde na unidade hospitalar informou em relatórios enviados ao prefeito Junior da Femac (MDB) que há várias intervenções a serem feitas no hospital, que são necessárias para início do atendimento.
Da sua parte, Rodolfo Mota assinala que também não localizou no orçamento e no caixa da Autarquia Municipal de Saúde os valores necessários para pagar o contrato, que seriam de mais de R$ 1 milhão por mês em média. “O prefeito me disse que iria preparar esses demonstrativos e estou no aguardo”, observa.
“Apesar disso tudo, tenho que reconhecer o esforço do prefeito em ter investido R$ 25 milhões de recursos da cidade nessa obra. No entanto, o maior desafio está por vir, ou seja, colocar o prédio para atender às pessoas e pagar essa conta”, comenta.
“Eu e minha equipe vamos trabalhar muito pra fazer isso acontecer. Vamos precisar de apoio da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde”, argumenta o prefeito eleito.
O Hospital de Apucarana, que teve sua construção iniciada em janeiro de 2023, foi inaugurado nesta quinta-feira pelo prefeito Junior da Femac. A obra recebeu investimentos da ordem de R$ 25 milhões, sendo R$ 22 milhões do Município e R$ 3 milhões liberados por intermédio dos deputados estaduais Arilson Chiorato (PT) e Anibelli Neto (MDB) e federal Gleisi Hoffmann (PT). A princípio, a unidade hospitalar foi construída para realização de cirurgias de média complexidade através do Sistema Único de Saúde (SUS).
ESTRUTURA
A estrutura do hospital inclui um centro cirúrgico e 58 leitos de internamento, além de espaço para Pronto Atendimento Infantil 24 Horas, implantado no térreo do bloco principal. O terceiro e último andar abriga centro cirúrgico composto de duas salas, três enfermarias, sala de recuperação (pós cirurgia) e ainda um quarto de isolamento. O hospital ocupa uma área construída de 4 mil metros quadrados.